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    Renan Calheiros, Eduardo Braga e Ciro Nogueira devem compor CPI da Pandemia

    Senadores do MDB são vistos pelo Planalto com preocupação; presidente do PP seria o defensor do governo na comissão

    Iuri PittaRenata Agostinida CNN

    Diversos nomes críticos ao governo Jair Bolsonaro estão bem posicionados para ocupar postos na CPI da Pandemia.

    No bloco composto por MDB, PP e Republicanos, o acordo até o momento prevê a indicação dos senadores emedebistas Renan Calheiros (MDB-AL) e Eduardo Braga (MDB-AM) e do presidente do PP, Ciro Nogueira (PP-PI). O posto de suplência ficaria então com Jader Barbalho (MDB-PA).

    A configuração preocupa o Palácio do Planalto, que tenta influenciar o bloco a mudar as indicações, como a de Renan Calheiros. Eduardo Braga também adota posição de independência. Caberia a Ciro Nogueira, um dos mais próximos aliados de Bolsonaro, o papel de defender a posição do governo no colegiado.

    Senadores experientes avaliam que, por ora, o formato que vem se desenhando da CPI não favorece o governo. A articulação do governo está atenta e tentando modificar as tratativas.
    No bloco formado por Podemos, PSDB e PSL, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) deve ser um dos indicados, com a suplência ficando com Izalci Lucas (PSDB-DF). O Podemos ainda debate as outras duas indicações.

    O bloco formado por Podemos, PSDB e PSL deve indicar os senadores Tasso Jereissati (PSDB) e Eduardo Girão (Podemos), ambos do Ceará. A determinação da Mesa Diretora de que o bloco teria dois titulares e um suplente surpreendeu o próprio bloco, que pretendia indicar também Marcos do Val (Podemos-ES) – com a nova conta, ele ficará na suplência.

    O líder do PSDB, Izalci Lucas (DF), chegou a questionar o cálculo para o presidente do Senado, mas acatou a decisão.

    Girão é autor do requerimento para ampliar o escopo da CPI, incluindo a apuração sobre estados e municípios.

    O bloco Democratas, PL e PSC teria direito a uma vaga, mas poderá fazer duas indicações. Os nomes ainda não foram escolhidos.

    Nesta terça-feira, o líder do bloco, Wellington Fagundes (PL-MT), e o vice-líder, Jorginho Mello (PL-SC), estiveram com Bolsonaro no Palácio do Planalto. Fagundes é defensor da proposta de uso de fábricas de vacinas veterinárias para produção de vacina contra a Covid-19 e levou o assunto à conversa com o presidente.

    Mello, por sua vez, é aliado de Bolsonaro e frequentemente citado pelo presidente e esteve na comitiva que, na semana passada, foi a Chapecó (SC). 

    O PSD, que tem direito a duas indicações na CPI, enviará os nomes dos senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Omar Aziz (PSD-AM). O suplente será o senador Ângelo Coronel (PSD-BA).

    A oposição também já debateu seus nomes para a comissão. Randolfe Rodrigues (Rede-AP) deve ser o indicado como representante do bloco Rede, Cidadania, PDT, PSB. A suplência do bloco ficaria com Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

    Já o bloco PT e Pros será representado pelo senador Humberto Costa (PT-PE), com Rogério Carvalho (PT-SE) como suplente.

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