Ministros do TSE acreditam que prisão de hacker deve inibir novos ataques
Ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) acreditam que a operação da Polícia Federal que prendeu neste sábado (28), em Portugal, o suspeito de promover o ataque hacker contra a corte deve inibir qualquer tentativa de nova invasão ao sistema do tribunal neste domingo (29), quando será realizado o segundo turno das eleições municipais.
A CNN apurou, no entanto, que isso não significa uma baixa de guarda no TSE. Uma possível reação contrária à ação da PF não é descartada por técnicos do tribunal.
A operação, antecipada pela CNN, foi deflagrada pela Polícia Federal numa cooperação com a Polícia Judiciária Portuguesa – Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica.
Os mandados cumpridos em território nacional foram expedidos pelo Juízo da 1ª Zona Eleitoral do Distrito Federal, após representação da Polícia Federal.
As investigações apontam que um grupo de hackers brasileiros e portugueses, liderados por um cidadão português, foi responsável pelos ataques criminosos aos sistemas do TSE no primeiro turno das Eleições de 2020.
Além da prisão de um suspeito em Portugal, também foram cumpridos três mandados de busca e apreensão aqui no Brasil, em São Paulo e Minas. Não houve prisão, mas foram apreendidos aparelhos eletrônicos, como computadores e celulares
As diligências no Brasil foram autorizadas pela 1ª Zona Eleitoral do Distrito Federal.
As investigações apontam que um grupo de hackers brasileiros e portugueses, liderados por um cidadão português, foi responsável pelos ataques criminosos aos sistemas do TSE no primeiro turno das eleições de 2020.
O suspeito preso neste sábado também estaria à frente dos ataques ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, nesta sexta-feira (27). No início do mês, o sistema do STJ (Superior Tribunal de Justiça), e do Ministério da Saúde também foram alvo de ações hacker.