Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Mandetta afirma que hoje Brasil vai passar de mil mortes e ruídos não ajudam

    O ministro da Saúde afirmou a CNN que 'maio, junho e julho serão meses piores'

    Basília Rodriguesda CNN

    Na contramão da polêmica, o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, afirmou à CNN que está focado no coronavírus e que nesta sexta-feira a doença deve atingir a marca de mil mortos no Brasil.

    Ao contrário do que fizeram o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni e o ex-ministro Osmar Terra, Mandetta afirmou que não trabalha com previsão de mortes pelo coronavírus. O registro de mil mortes que está sendo aguardado pelo ministro ocorre após 1 mês e meio da doença no Brasil. Ao mesmo tempo, não é possível usar somente o fator tempo para calcular quantas mortes deverão ocorrer no Brasil.

    “Maio, junho e julho serão meses piores. Quem dita o ritmo da doença é o quanto teremos de equipamentos. O quanto estamos dispostos a fazer em nome do social, do ir e vir”, afirmou à CNN.

    Para o ministro, qualquer outro assunto fica menor diante da doença, o que ele chamou de ruídos paralelos.

    Durante meia hora, por telefone, Mandetta discorreu sobre coronavírus e a sexta-feira santa. Hoje não haverá entrevistas coletivas ou vídeos do ministro em lives de músicos. O ministério da Saúde fará a divulgação do balanço de casos e mortes, somente os números. “É uma doença nova que cada dia vai mostrando sua face. Jogar todo mundo em atividade é o que o vírus quer”, afirmou Mandetta sobre a flexibilização do isolamento social, em cidades como Brasília.

    “Cada governador está lendo seu sistema de saúde. Se ele acha que está bem… Essa é uma doença que vai pegar. Não é o sistema de um país frágil, que estamos falamos. Mas dos sistemas de países como Itália, Inglaterra, Estados Unidos que colapsaram. Talvez esse ou aquele governador não ache que vai colapsar”, disse.

    Mandetta afirmou que não passará a Páscoa com os pais, nem mesmo virtualmente. Eles estão no Mato Grosso do Sul, em uma área de campo.

    Na crônica da crise, quem está no entorno de Mandetta afirma que o momento claramente lembra passagens bíblicas, como o papel de Judas e de Tomé, que só acreditava vendo.

    Tópicos