Advogado de Dallagnol pede garantia de ‘ampla defesa’ em procedimento no CNMP
Alexandre Vitorino disse que não foi aplicado procedimento próprio em representação contra procurador
Advogado do procurador da República Deltan Dallagnol, Alexandre Vitorino, falou à CNN nesta segunda-feira (17) que o país precisa ter “promotores autônomos e independentes”.
Ele também disse que o julgamento do coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), previsto para terça-feira (18), pode não acontecer.
“Nós temos duas ações propostas no Supremo Tribunal Federal que relatam vícios graves na condução dos trabalhos, que poderiam ter sido prevenidos, e precisamos retirar do processo se quisermos que o julgamento final seja legítimo”, argumentou.
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Ele argumenta que não foi aplicado o procedimento próprio de remoção à representação movida pela senadora Kátia Abreu (PP-TO). “E o Deltan, embora tenha sido chamado a se defender, articulou que gostaria de ouvir 38 testemunhas, mas o relator não permitiu que isso fosse feito”, explicou.
“Tem havido atropelos que são impróprios diante da garantia constitucional de ampla defesa”, acrescentou.
(Edição: Leonardo Lellis)