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    Saraiva diz ter sido convidado por Ramagem para comandar PF do RJ em 2019

    Renata Agostinida CNN

    O superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Alexandre Silva Saraiva, afirmou em depoimento nesta quarta (13) que é amigo de Alexandre Ramagem e que, por meio dele, recebeu o convite para assumir a superintendência do Rio de Janeiro no segundo semestre de 2019.

    Ramagem é diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e era o nome que o presidente Jair Bolsonaro queria para o comando da Polícia Federal no País. Chegou a nomeá-lo, mas foi impedido pelo Supremo Tribunal Federal.

    A indicação de Saraiva para a superintendência no Rio foi anunciada por Jair Bolsonaro em 2019, mas não se concretizou. Quem acabou substituindo o então chefe da PF no Rio, Ricardo Saadi, foi Carlos Henrique Oliveira.

    Em seu depoimento, obtido pela CNN, Saraiva diz que não havia oposição a seu nome por parte de Sergio Moro. Segundo ele, o ex-ministro da Justiça chegou a convidá-lo para presidir a Funai, mas sua nomeação acabou não ocorrendo.

    Saraiva disse que não tem relação de amizade com o presidente Jair Bolsonaro, mas que o conheceu ainda em dezembro de 2018, quando ele foi sondado para assumir o Ministério do Meio Ambiente pelo candidato eleito. 
     
    De acordo com o relato do superintendente do Amazonas, ao convidá-lo para a superintendência do Rio de Janeiro, Ramagem não repassou “orientações ou intenções do presidente da República em relação à Polícia Federal”.

    Segundo ele, também não houve referência à produtividade do Rio de Janeiro por Ramagem, embora “todos que conheçam a Superintendência do Rio de janeiro saibam que a produtividade daquela unidade não é lá essas coisas”.

    Saraiva nega que tenha recebido do Palácio do Planalto em algum momento pedido para produzir relatórios de inteligência ou informações sobre inquéritos em andamento.

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