Após sondagens, Planalto e aliados apostam que Alcolumbre aceitará ministério
Principal aposta no governo e no Senado é de que Alcolumbre assuma a Secretaria de Governo, pasta responsável pela articulação política
Integrantes do Palácio do Planalto e aliados do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), apostam que ele topará assumir um ministério após deixar o comando da Casa, em 1º de fevereiro de 2021.
Só nesta semana, Alcolumbre já foi sondado sobre o assunto duas vezes. Uma por telefone, na segunda-feira (7) pela manhã, horas após o Supremo Tribunal Federal vetar a possibilidade de reeleição dele no Senado.
Leia também:
Planalto pressionou Pazuello a mudar estratégia da vacina em reunião na segunda
Para atrair MDB, Alcolumbre oferece comissão a Renan
A outra sondagem ocorreu pessoalmente na terça-feira (8), quando Alcolumbre se reuniu no Planalto com o presidente Jair Bolsonaro. O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) participou da conversa.
A principal aposta no governo e no Senado é de que Alcolumbre assuma a Secretaria de Governo, pasta responsável pela articulação política e hoje comandada pelo general Luiz Eduardo Ramos.
Por esse desenho, Ramos seria realocado para a Secretaria Geral da Presidência. A chefia do ministério ficará vaga a partir de janeiro em razão da ida de Jorge Oliveira para o Tribunal de Contas da União.
Outra possibilidade seria o general da reserva assumir o comando de uma autarquia vinculada ao governo federal. Também foi oferecida a Ramos uma embaixada, mas ele recusou.
Por ora, Alcolumbre tem dito não ter interesse em assumir ministério. No Planalto, porém, avaliação é de que se trata apenas de uma estratégia para não atrapalhar as articulações para a disputa pelo comando do Senado.