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    Após negociar cargos com centrão, governo articula pauta de votações até junho

    Ministro Luiz Eduardo Ramos conversou com PSD, PSC, Avante, Solidariedade, MDB, DEM, PP, PL e Republicanos

    Plenário da Câmara dos Deputados (29.jun.2017)
    Plenário da Câmara dos Deputados (29.jun.2017) Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

    Bárbara Baião Da CNN, em Brasília

    Em um novo gesto para melhorar a articulação no Congresso Nacional, o ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, se reuniu nesta segunda-feira (11) por meio de videoconferência, com líderes de partidos na Câmara para alinhar uma pauta a curto e médio prazo de projetos que considera prioritários e não necessariamente tenham relação com o enfrentamento da Covid-19.

    Segundo o relato de parlamentares presentes, foi o primeiro encontro com esse teor promovido pela gestão de Ramos à frente da pasta. A conversa contou com a presença de líderes do PSD, PSC, Avante, Solidariedade, MDB, DEM, além dos deputados Arthur Lira (PP-AL), Wellignton Roberto (PL-PB) e Jhonantan de Jesus (Republicanos-RR). Nas últimas semanas, os representantes dessas três siglas tem conseguido emplacar nomeações de indicados em cargos públicos no segundo e terceiro escalão, em troca do apoio das bancadas em votações que forem de interesse do Executivo no Congresso.

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    Foram listados ao menos dez projetos de lei que  ogoverno gostaria de aprovar até junho, incluindo a autonomia do Banco Central e o que prevê um novo marco regulatório para o gás natural, com o objetivo de destravar investimentos no setor. 

    Foi discutida também uma previsão para que a Câmara discuta, ainda este mês, projeto o que muda o Código de Trânsito brasileiro — ampliando, por exemplo, o limite de pontos necessários para suspender a habilitação; e ainda a Lei de Falências, com regras para recuperação judicial de empresas, já levando em consideração o cenário de pandemia. 

    Outro projeto que o governo pretende priorizar até junho é o que regulamenta o porte e a posse de armas no país. De interesse do presidente Jair Bolsonaro, o assunto chegou a ser pautado diversas vezes no ano passado, mas não foi votado por falta de consenso.