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    Bolsonaro se vacinará quando desejar, somos um governo liberal, diz Queiroga

    Com 66 anos, presidente da República poderia ter sido vacinado no mês de abril

    Gregory Prudenciano, da CNN, em São Paulo

    O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda-feira (14) que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) será vacinado contra a Covid-19 “quando ele assim desejar”. O ministro destacou o que governo federal é “liberal” e que o presidente é defensor do “direito à liberdade”.

    Por ter 66 anos, o presidente da República já poderia ter sido vacinado em Brasília no mês de abril.

    “[Bolsonaro será vacinado] quando ele assim desejar. O presidente sempre pregou a liberdade das pessoas. Nosso governo é um governo liberal, [defende] o direito à liberdade e o direito às escolhas, e na hora que o presidente se sentir confortável, ele vai tomar a decisão dele”, explicou o chefe da Saúde.

    O presidente Jair Bolsonaro já afirmou que não tomaria uma vacina contra a Covid-19. Depois, disse que até poderia ser imunizado, mas que tomaria a decisão só depois que “o último brasileiro for vacinado”.

    O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em seu 1º depoimento à CPI da Pandemia
    O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em seu primeiro depoimento à CPI da Pandemia
    Foto: Jefferson Rudy – 6.mai.2021/Agência Senado

    Vacinas para 2022

    Em entrevista a repórteres que o aguardavam diante da sede do Ministério da Saúde, Marcelo Queiroga também afirmou que está conversando com laboratórios produtores de vacinas contra o coronavírus para comprar imunizantes que devem ser entregues em 2022.

    Ele reconheceu está “discutindo” com a Pfizer e com a Moderna. Segundo o ministro, “todas as vacinas que têm o registro na Anvisa são consideradas”, e que a preferência do governo será pelas fabricantes cujos imunizantes já gozam de registro definitivo junto à autoridade sanitária do país, isto é, Pfizer, AstraZeneca e Janssen.

    Segurança sanitária na Copa América

    O ministro da Saúde disse que também que 10 funcionários da rede hoteleira de Brasília estão em isolamento depois de terem tido contato com jogadores de seleções que estão no Brasil para jogar a Copa América e que testaram positivo para o novo coronavírus.

    Queiroga confirmou que 13 pessoas, entre jogadores e integrantes da comissão técnica da Venezuela foram diagnosticados com Covid-19 antes do jogo contra o Brasil, ocorrido no último domingo (14).

    Além da Venezuela, integrantes da comitiva da Bolívia e da Colômbia também receberam diagnóstico de Covid-19, mas o Ministério da Saúde ainda não confirmou quantas pessoas foram infectadas.

    Segundo Queiroga, os jogadores das 10 seleções que participam da Copa América estão seguindo restritas regras de segurança sanitária, como uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e esvaziamento dos bancos que ficam à beira dos gramados. “Ele [o jogador da Copa] fica nas arquibancadas, com o devido distanciamento”, disse o ministro.

    As autoridades sanitárias dos estados e das cidades que recebem os jogos da Copa América também estão acompanhando a organização dos eventos esportivos, disse Queiroga, bem como técnicos do Ministério da Saúde.

    “É um compromisso que nós temos com a sociedade brasileira, com a segurança sanitária. Não só da Copa América, mas de todos os eventos esportivos que estão acontecendo no Brasil”, afirmou o ministro.

    Os jogos da Copa América estão sendo disputados em Brasília, Cuiabá, Rio de Janeiro e Goiânia.

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