Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Saúde dirá ao STF que não há data para vacinação

    Ministério pretende responder formalmente, nesta segunda-feira (14), ao STF informando que não é possível estabelecer uma data para o início da vacinação

    Basília Rodriguesda CNN



     

    O Ministério da Saúde pretende responder formalmente, nesta segunda-feira (14), ao Supremo Tribunal Federal que não é possível marcar uma data para o início da vacinação contra o novo coronavírus. O ministro Ricardo Lewandowski deu 48 horas para o governo se manifestar. De acordo com fontes da pasta, oficialmente o ministério ainda não foi notificado, mas irá responder ainda hoje que sem vacina registrada na Anvisa, não há como marcar vacinação.

    Neste domingo, em vídeo publicado nas redes sociais, o secretário executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, afirmou que fixar a data seria “irresponsável” – um recado direto ao governador de São Paulo, João Dória, que anunciou o início da vacinação em São Paulo, para o fim de janeiro, apesar de ainda não ter apresentado à Anvisa o pedido de registro ou uso emergencial da Coronavac.

    Leia também:
    Vacina da Covid-19 com base em RNA marca nova era para produção de imunizantes
    ‘Brasil pode ter a mesma organização dos EUA’, diz coordenador de estudo
    Após grupo negar aval a plano, Saúde diz que eles não têm ‘poder de decisão’

    Fachada do Ministério da Saúde na Esplanada dos Ministérios
    Fachada do Ministério da Saúde na Esplanada dos Ministérios
    Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

     O início da vacinação não depende apenas do registro, mas da operação de logística para levar a vacina até a população. Outra fabricante, a Pfizer, anunciou que não conseguirá mais entregar vacinas para o Brasil neste ano, mesmo que a Anvisa libere o registro. O governo federal aponta esta como uma das principais razões para não se comprometer precisamente com uma data.

    Técnicos da Saúde afirmaram à coluna nesta segunda-feira que, com as doses “em mãos”, o governo conseguiria distribuir o material em até 3 ou 5 dias aos Estados, que ficariam responsáveis pelo envio das vacinas aos municípios.