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    Outros políticos devem deixar o DEM caso Maia confirme sua decisão de sair

    Disputa pela presidência da Câmara gerou atritos dentro da legenda, o que pode gerar saida de Maia

    Fernando Molicada CNN

    Caso efetive sua saída do DEM, o deputado Rodrigo Maia (RJ), ex-presidente da Câmara, deverá ser seguido por outros políticos ligados a ele, como o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. O deputado federal Pedro Paulo (DEM-RJ) disse à CNN que outros parlamentares também deverão deixar a legenda.

    Pai de Rodrigo Maia, ex-prefeito do Rio de Janeiro e vereador na capital fluminense, Cesar Maia foi direto: “Estarei sempre com o deputado Rodrigo Maia”, afirmou, em mensagem.

    Paes evitou confirmar se sairá do partido, mas, por diversas vezes, reiterou sua solidariedade a Rodrigo Maia, com quem conversou na noite de domingo (31).

    Ele contou que ouviu do deputado a decisão de sair do DEM por conta da decisão do partido de não ingressar no bloco que apoiou Baleia Rossi (MDB-SP) na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados.

    O prefeito do Rio de Janeiro entrou para a política pelas mãos de Cesar Maia, com quem viria a romper. As prisões e acusações contra caciques do MDB fluminense fizeram com que ele, em 2018, saísse do partido e entrasse no DEM (ele já passou por outros cinco partidos, inclusive pelo PFL, antecessor de sua atual agremiação).

    Apesar de já ter sido secretário-geral do PSDB, Paes, ao longo de sua carreira, deu diversas declarações em que criticava partidos políticos, que considerava ultrapassados.

    Ao comemorar, ano passado, sua nova eleição para a prefeitura do Rio de Janeiro, ele fez questão de chamar Rodrigo Maia para ficar ao seu lado. Nesta segunda, disse que pretende se dedicar mais à vida partidária.

    Secretário de Fazenda da cidade do Rio de Janeiro, Pedro Paulo se licenciou do cargo para participar da eleição de presidente da Câmara. À CNN, ele não disse quantos deputados sairiam do partido caso Rodrigo Maia confirme sua decisão e evitou também afirmar que seguirá Maia.

    “Não haverá decisão sem pensar uma, duas, três, quatro, cinco vezes”, respondeu.

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