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    Maia vê DEM mais próximo de Bolsonaro; Solidariedade pode seguir neutralidade

    Presidente da Câmara atribuiu a decisão do partido de ficar neutro na disputa entre Baleia Rossi e Arthur Lira por causa do ‘DNA histórico’ de direita

    Igor Gadelhada CNN



     

    Derrotado internamente, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), atribuiu a decisão do DEM de ficar neutro na disputa pelo comando da Casa ao “DNA histórico” de direita do partido. À CNN, o parlamentar fluminense avaliou também que a decisão deve levar o partido para uma aproximação maior com o governo Jair Bolsonaro.

    “Acho uma decisão equivocada, mas, para mim, é da natureza, do DNA histórico de um partido de direita, que agora caminha, pelo jeito, para uma aproximação maior com um governo de extrema direita”, afirmou Maia, lembrando que a “natureza do partido é de direita”, o que contribuiu para um governo de direita atrair “parte considerável dos deputados”.

    A decisão do DEM é considerada uma grande derrota para o presidente da Câmara, na medida em que ele não conseguiu sequer garantir a adesão de seu próprio partido ao bloco que dá sustentação à candidatura do deputado Baleia Rossi (MDB-SP). Maia foi o principal articulador e fiador da postulação do emedebista paulista.

    Já prevendo a derrota interna, Maia sequer participou da reunião da bancada do DEM neste domingo (31). Antes do encontro, ele se reuniu na residência oficial com o presidente do DEM, ACM Neto, que comunicou ao deputado que a maioria da sigla queria apoiar Arthur Lira (PP-AL) e que havia negociado um meio termo, com a neutralidade.

    A decisão do DEM pode ter efeito em outros partidos que haviam anunciado apoio a Baleia, entre eles, o Solidariedade, que tem 14 deputados. A bancada do partido se reuniu na noite de domingo, mas não bateu o martelo. Um novo encontro da sigla deve acontecer na manhã desta segunda-feira (1º), quando a decisão final deve ser tomada.

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