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    “Eu não tenho poder por decreto para abrir comércio”, diz Bolsonaro a apoiadores

    Presidente faz menção à decisão do STF sobre proibir o governo de derrubar decisão de estados e municípios.

    Teo Cury , Da CNN, em Brasília

    Em conversa com apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada nesta quinta-feira (9), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou não ter poder de decreto para abrir comércio, o que contrariaria a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) divulgada na quarta-feira (8), em que o  governo federal fica proibido de derrubar decisões de estados e municípios sobre o isolamento para evitar a propagação da COVID-19. Bolsonaro mencionou também que é pouco o valor de R$ 600,00 proposto pelo governo para o auxílio emergencial.

    Em sua fala, o presidente endossa sua opinião, já declarada anteriormente, sobre a necessidade de que todos os profissionais voltem a trabalhar: “Tem uma decisão do Supremo Tribunal Federal do dia de ontem dizendo que quem decide fechar ou abrir comércio é governador ou prefeito. Eu não tenho nada a ver com isso. Quem entrou com a ação? A OAB. Precisa falar mais alguma coisa? Eu não tenho poder por decreto para abrir comércio.O que eu falei é que temos duas doenças no Brasil: o vírus e o desemprego. O pessoal deu espaço àquela conversa de que a economia se recupera e a vida não. Eu nunca falei que deviam deixar a vida de lado, mas precisa cuidar dos dois assuntos”. 

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    Ainda em debate com apoiadores, Bolsonaro comentou sobre o valor oferecido no auxílio emergencial: “Demos incentivos de dezenas de bilhões para microempresários pagar uma parte do salário. Teve gente que reclamou. Então vai para demissão, pô! Não tem problema nenhuma. Fizemos tudo o que foi possível para aliviar a pancada. Por exemplo, nós temos aí os avulsos, que chamamos de informais, que são 38 milhões. Esse pessoal levou uma pancada na cabeça, não tinham como sobrevier mais que quatro, cinco dias. Graças a Deus, começaram a receber hoje. É pouco R$ 600? É pouco, mas já dá para fazer uma compra no mercado. Já gastamos até agora R$ 600 bilhões”, afirmou o presidente. 

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