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    Governadores cobram do Planalto definição de quantidade de vacinas por estado

    O Fórum Nacional de Governadores cobrou do governo federal a “urgente” definição da quantidade de doses de vacinas que serão enviadas aos estados

    Brasil ainda não iniciou vacinação contra a Covid-19
    Brasil ainda não iniciou vacinação contra a Covid-19 Foto: Marcos Maluf/Pera Photo Press/Estadão Conteúdo

    Thais Arbexda CNN

     

    O Fórum Nacional de Governadores cobrou do governo federal, na noite desta quinta-feira (14), “urgente” definição da quantidade de doses de vacinas que serão enviadas aos estados. O ofício assinado pelo governador do Piauí, Wellington Dias, que coordena a temática da Covid-19 no grupo, diz que as unidades da federação e também os municípios precisam preparar “estratégias de organização e logística relacionadas à comunicação, distribuição e aplicação do imunizante”. 

    Dias marcou uma reunião no Ministério da Saúde na tarde desta sexta (15) para tratar do tema.

    No documento, os governadores justificam a solicitação dizendo que o “Ministério da Saúde já dispõe de estoque de vacinas suficientes para, mediante autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), iniciar a implementação do Plano Nacional de Imunização no Brasil” e que, por isso, pedem “a urgente necessidade da definição das quantidades de doses, do primeiro lote, que serão disponibilizados a cada Estado e municípios”. 

     

    Os chefes dos Executivos estaduais também pedem que o ministério também indique uma data para “a qualificação dos recursos humanos que atuarão diretamente no processo de aplicação do imunizante”. 

    A CNN apurou que o  Ministério da Saúde vai usar a proporcionalidade da população brasileira por estado para a distribuição da vacina contra a Covid-19. 

    Com o rateio, São Paulo, a unidade federativa mais populosa, deve receber cerca de 20% das doses que estiverem disponíveis no país. O montante corresponde à fatia que o estado representa da população de todo o Brasil.

    Nesta primeira etapa da vacinação, o ministério tem trabalhado com pelo menos 8 milhões de doses, sendo 2 milhões de Oxford/AstraZeneca, e 6 milhões da Coronavac. Assim, seguindo o critério da proporcionalidade, São Paulo deve ficar com 1,7 milhão de doses. Roraima, o estado menos populoso, deve receber 24 mil doses.  

    Nos bastidores, governadores chegaram a discutir a possibilidade de o governo adotar outro critério de distribuição e já falavam em reação. O temor era o de que, diante da baixa quantidade de doses para iniciar a campanha no Brasil, o ministério decidisse, por exemplo, priorizar localidades com o maior número de casos de Covid-19.