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    Bolsonaro diz que teria sido ‘irresponsabilidade’ compra antecipada de vacinas

    Presidente saiu em defesa das posições adotadas ao longo do último ano pelo ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello

    Guilherme Venaglia, da CNN, em São Paulo

     O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta sexta-feira (23) que teria sido “irresponsabilidade” a compra de vacinas contra a Covid-19 antes da aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

    “Seria irresponsabilidade do governo despender recursos para algo que ninguém sabia o que era ainda porque não estava no mercado”, afirmou o presidente, em discurso.

    A fala acontece um dia após ser publicada pela revista Veja uma entrevista em que o ex-secretário de Comunicação Social do governo federal, Fábio Wajngarten, culpa o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello pela demora na compra de vacinas da Pfizer pelo Brasil.

    Bolsonaro saiu em defesa do trabalho de Pazuello. “É um trabalho que vem lá de trás, do general Pazuello à frente do ministério da saúde que fez o dever de casa lá atrás, que não comprou ano passado, fez apenas muitos contratos, porque precisava passar pela Anvisa”, argumentou.

    À revista, Wajngarten afirmou que soube que a Pfizer havia enviado uma carta ao governo federal oferecendo seu imunizante e que, nesse contato, “a empresa falava do avanço de suas pesquisas, dos contratos que já havia assinado com o governo americano e com a Europa para a venda de vacinas, e oferecia ao Brasil prioridade no fornecimento”.

    De acordo com o relato de Wajngarten, as negociações avançaram muito. “Os diretores da Pfizer foram impecáveis. Se comprometeram a antecipar entregas, aumentar os volumes e toparam até mesmo reduzir o preço da unidade, que ficaria abaixo de US$ 10 (cerca de R$ 55). O ex-secretário disse, porém, que, “infelizmente, as coisas travavam no Ministério da Saúde”.

     

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