Procuradores recorrem para aumentar pena de Sérgio Cabral
MPF recorreu também para aumentar as penas do operador financeiro, Carlos Miranda, e do ex-assessor da Casa Civil, Ary Filho
O Ministério Público Federal (MPF) recorreu para aumentar as penas do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (MDB), do operador financeiro, Carlos Miranda, e do ex-assessor da Casa Civil, Ary Filho. Os três foram condenados por lavagem de dinheiro no esquema descoberto pela Operação Mascate.
O recurso está no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2). Os procuradores apontaram na denúncia que os réus se valeriam de serviços de consultoria inexistentes, compra de veículos e compra de imóveis para desviar recursos.
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Cabral foi sentenciado a 13 anos de reclusão e ao pagamento de 480 salários mínimo de multa, Carlos Miranda a 12 anos e também 480 salários mínimo e Ary Filho a nove anos e quatro meses e 380 salários mínimo.
De acordo com as investigações, os condenados promoveram a lavagem de dinheiro em 148 situações distintas, ocultando a origem ilícita de mais de 10 milhões reais, recebidos em contratos celebrados pelo governo estadual.
Em primeira instância, a Justiça Federal condenou os três réus em relação a contratos de consultoria e compras de imóveis. O MPF quer que a compra de automóveis também seja incluída na sentença.
(Edição: Leonardo Lellis)