CPI da Pandemia pode se aprofundar sobre ‘fake news’ envolvendo vacinação
CPMI recebeu informações sobre páginas que espalham desinformação sobre imunizantes
Presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, o senador Angelo Coronel (PSD-BA), afirmou à CNN que há um ponto “evidente” em que a comissão que preside e a CPI instaurada no Senado sobre a pandemia de coronavírus: a desinformação sobre vacinação.
Enquanto ainda estava funcionando, o grupo de senadores e deputados discutiu em fevereiro de 2020 um estudo da Sociedade Brasileira de Imunizações que mostrou que 7 a cada 10 brasileiros compartilham acreditavam em informações falsas sobre vacinas.
“Recebemos informações detalhadas sobre dois canais do YouTube e 7 páginas do Facebook que espalham mentiras sobre a eficácia de vacinas. O que a CPI pode se aprofundar é se essas páginas que pregavam contra a vacina antes da pandemia fazem o mesmo com a vacina contra o coronavírus”, afirmou o presidente Angelo Coronel.
Os senadores Randolfe Rodrigues, Alessandro Vieira e Renan Calheiros já apresentaram requerimentos pedindo compartilhamento de provas feitas na CPMI das Fake News. Para que o material seja compartilhado, é necessária aprovação por parte da CPI dos requerimentos apresentados. “Se aprovado, vou deferir e entregar esse material sobre fake news e vacinas”, afirmou o senador, que pediu para a sua assessoria passar “um pente-fino” nos dados levantados pela CPMI até agora.