Governo troca servidores de cargos estratégicos no Ministério da Saúde
As mudanças na secretaria-executiva e na consultoria jurídica da pasta foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (7)
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O governo federal trocou servidores que ocupavam cargos estratégicos no Ministério da Saúde. As publicações de exoneração e dispensa constam no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (7).
Angelo Martins Denicoli, que ocupava o cargo de diretor do Departamento de Monitoramento e Avaliação do Sistema Único de Saúde da Secretaria-Executiva do Ministério da Saúde, foi exonerado nesta segunda-feira.
Já Jailor Capelossi Carneiro, que era consultor jurídico do Ministério da Saúde, foi dispensado do cargo. Para o seu lugar o governo nomeou João Bosco Teixeira.
Ao ser questionado sobre as trocas nesta segunda-feira (7), Queiroga disse que “não é todo mundo que quer trabalhar” no Ministério da Saúde. Ele deu as declarações na saída da sede da pasta, em Brasília, aos jornalistas.
Queiroga não respondeu às perguntas sobre o motivo da exoneração de Angelo Martins Denicoli. Denicoli, que é militar, estava no cargo desde maio do ano passado – ele foi nomeado pelo ex-ministro Eduardo Pazuello.
Ele também defende o uso de medicamentos sem eficácia comprovada, como a cloroquina, no tratamento contra a Covid-19, e também criticou, em suas redes sociais, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), governadores e parlamentares contrários ao presidente Jair Bolsonaro.
CPI da Pandemia
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, será ouvido novamente na CPI da Pandemia nesta terça-feira (8). O motivo principal pelo qual ele foi reconvocado é a confirmação da Copa América no Brasil em meio à pandemia de Covid-19.
Na quarta-feira (9), a CPI ouve o ex-secretário executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, que integrou a equipe do ex-ministro Eduardo Pazuello. Os senadores querem que ele esclareça sobre a possível existência de um gabinete paralelo de aconselhamento ao governo federal no enfrentamento à pandemia.
(Com informações da Natália André, da CNN, em Brasília)