Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Ex-namorado confessa ter matado médica em SP e diz que agiu por ciúmes

    Homem não teria aceitado o fim do relacionamento, que seria cômodo financeiramente para ele; caso aconteceu em São José do Rio Preto

    Bruno LaforéIsabelle Salemeda CNN , em São Paulo

    Mesmo antes de ser formalmente interrogado, Davi Izaque Martins Silva, de 26 anos, confessou à Polícia Civil de São Paulo ter matado a médica Thallita da Cruz Fernandes, de 29 anos, por ciúmes.

    A informação foi confirmada à CNN pelo delegado responsável pelo caso, Alceu Lima de Oliveira Junior. O suspeito alegou aos policiais que estava sob efeito de drogas na hora do crime.

    Segundo as investigações, o assassinato teria acontecido porque a médica tentou terminar o relacionamento, que seria cômodo financeiramente para o rapaz. O delegado contou que Davi usava o apartamento de Thallita até para dar festas quando ela viajava.

    A CNN teve acesso a imagens de câmeras de segurança que mostram o suspeito deixando o prédio da vítima, em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, horas antes de o corpo ser encontrado pela polícia.

    No vídeo é possível ver Davi, que usava camiseta vermelha e boné preto, dentro do elevador. Logo depois, ele caminha pelo corredor do edifício e vai em direção à portaria. O rapaz entra num carro de aplicativo de transporte e vai embora.

    Um motorista de aplicativo que fez uma corrida para o suspeito se apresentou à delegacia e colaborou com a investigação. A testemunha falou que o passageiro sentou no banco de trás e seguiu conversando normalmente sobre amenidades.

    A polícia entrou no caso depois que a família tentou se comunicar com a médica, mas não conseguiu contato. Os policiais foram ao apartamento de Thallita da Cruz Fernandes e a encontraram morta na área de serviço. O corpo da vítima estava dentro de uma mala.

    De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a mulher apresentava ferimentos de faca pelo corpo. Os policiais militares que atenderam a ocorrência já foram ouvidos.

    Um dia após descoberto o crime, Davi foi preso na casa da mãe dele. Os PMs contaram que ele estava no quarto, aparentemente tranquilo e não reagiu à prisão. Segundo o delegado, o rapaz disse que usou ecstasy antes de ser preso.

    Davi Izaque Martins Silva passou por audiência de custódia e ficará detido temporariamente por pelo menos 30 dias.

    Tópicos