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    Quem são Luisa González e Daniel Noboa, presidenciáveis que disputarão 2º turno no Equador

    Com mais de 90% das urnas apuradas, a candidata esquerdista tinha 33,28% dos votos, enquanto o empresário alcançava 23,69%; pleito previsto para 15 de outubro foi confirmado pelo CNE

    Da CNN

    A candidata de esquerda Luisa González e o empresário Daniel Noboa estarão no segundo turno das eleições presidenciais do Equador, previstas para 15 de outubro.

    A necessidade de um segundo turno foi confirmada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), órgão equivalente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no país.

    Às 3h30 do horário de Brasília, com mais de 90% das urnas apuradas, a candidata Luisa González tinha 33,28% dos votos, enquanto Daniel Noboa alcançava 23,69%.

    Veja também: Eleição para Presidência do Equador terá segundo turno

    Os dois candidatos ultrapassaram outros 6 na corrida presidencial equatoriana. Em terceiro lugar figura Christian Zurita, substituto do candidato assassinado Fernando Villavicencio, com 16,5%.

    Conheça os dois principais candidatos que lutam pelo cargo no país.

    Luisa González

    Luisa Magdalena González Alcívar, candidata à Presidência do Equador / Divulgação

    Luisa Magdalena González Alcívar nasceu em 22 de novembro de 1977, em Quito, e é advogada especializada em economia internacional e desenvolvimento. Se formou na Universidade Internacional do Equador, se tornou mestre em Alta Direção pelo Instituto de Estudos Nacionais Superiores e em Economia Internacional e Desenvolvimento pela Universidade Complutense de Madri.

    Ela é uma ex-deputada até então pouco conhecida, sendo contra o aborto, inclusive em casos de estupro.

    Foi ministra do Trabalho e do Turismo, secretária-nacional do Parlamento Andino, secretária-nacional de Administração Pública e vice-ministra da Gestão do Turismo do Ministério do Turismo.

    É apoiada pelo ex-presidente do Equador Rafael Correa — que agora vive exilado em Bruxelas, depois de ter sido condenado por corrupção –, tendo sido secretária-geral da Presidência da República durante seu mandato. Também coordenou a agenda estratégica presidencial de Correa.

    González também foi cônsul geral e vice-cônsul do Equador em Madri e cônsul geral em Alicante, ambas cidades na Espanha.

    A única mulher na disputa presidencial, González, do partido Revolución Ciudadana, tem como meta solucionar problemas como a fome, pobreza, falta de emprego, falta de medicamentos nos hospitais e falta de orçamento para a educação, de acordo com entrevista ao jornal El País em julho.

    “É a primeira vez na história do Equador que uma mulher consegue uma porcentagem tão alta no primeiro turno”, disse a candidata durante as apurações das urnas.

    Em um vídeo postado em suas redes sociais, González é vista agradecendo seus eleitores. “Hoje há uma vitória cidadã. Obrigado ao povo equatoriano que, apesar de tudo, saiu para votar e votou pela revolução cidadã”, diz, aplaudida.

    Daniel Noboa

    Daniel Noboa Azin, candidato à Presidência do Equador / Divulgação

    Daniel Roy-Gilchrist Noboa Azin nasceu em 30 de novembro de 1987, na cidade de Guayaquil. É filho do empresário e ex-candidato à Presidência da República Álvaro Noboa Pontón e de Annabella Azin, doutora em medicina.

    É ex-deputado, tendo presidido a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Produtivo e Projetos de Microempresa. Foi eleito para o cargo legislativo como representante da província de Santa Elena.

    Noboa é formado em Administração de Empresas pela Stern School of Business, da Universidade de Nova York. Tem mestrados em Administração Pública e de Empresas, pela Kellogg School of Management; de Comunicação Política e Governança Estratégica, pela Universidade George Washingon, e um terceiro na Universidade de Harvard.

    “Segurança e emprego são os dois pontos que vou focar durante os 18 meses. São importantes e são urgentes”, afirmou Noboa à imprensa.

    “Como há pouco tempo, mudanças radicais devem ser feitas muito rapidamente nessas duas áreas; gerar confiança internacional, gerar segurança interna, segurança cidadã, reduzir o índice de mortes violentas e dar tranquilidade à população.”

    Próximo ao fim da apuração das urnas, Noboa afirmou que “o povo equatoriano venceu”, a jornalistas em Guayaquil. “O candidato jovem, do povo que busca esperança, que quer mudar o Equador, triunfou.”

    Noboa concentrou sua campanha na criação de empregos, incentivos fiscais para novos negócios e sentenças de prisão por evasão fiscal grave.

    (Publicado por Gustavo Zanfer, com informações da Reuters)

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