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    Não vacinamos de forma descontrolada, diz secretário sobre estoques em SP

    Secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, garantiu que capital não enfrentará falta de doses para imunização contra Covid-19

    Produzido por Layane Serrano, da CNN, em São Paulo

    Diante da diminuição do estoque das vacinas contra a Covid-19 em algumas capitais do Brasil, o secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, afirmou que a cidade possui quantidade suficiente para completar as fases iniciais do Plano Nacional de Imunização (PNI).

    Em entrevista à CNN nesta sexta-feira (12), Aparecido disse que a capital paulista foi “muito criteriosa” em seguir o protocolo estabelecido pelo PNI, que previa o início da imunização por profissionais de saúde na linha de frente da pandemia, seguidos por idosos em instituições permanentes, população indígena, pessoas com mais de 90 anos e, agora, acima dos 85 anos.

    “Nós fomos vacinando exatamente aquelas faixas etárias prioritárias, as mais vulneráveis, para ter a quantidade de vacinas necessária”, afirmou o secretário. “Não avançamos de forma descontrolada e não criteriosa e é isso que está garantindo a cidade de São Paulo ter o estoque necessário para ir cumprindo o PNI. Para os grupos que estão sendo vacinados, temos vacinas”, garantiu Aparecido. 

    Manaus e Rio de Janeiro estão entre as capitais em iminência de falta de doses para a primeira fase da imunização contra a Covid-19. Aparecido reforçou que a situação dessas cidades não é refletida em São Paulo. “Hoje iniciamos a segunda dose para aqueles grupos que começou a ser vacinado em 23 de janeiro, são aproximadamente 203 mil pessoas.”

    Caixa com doses da Coronavac, vacina distribuída pelo Instituto Butantan
    Caixa com doses da Coronavac, vacina distribuída pelo Instituto Butantan contra o coronavírus
    Foto: Marlon Costa/Futura Press/Estadão Conteúdo

    Vacinação de moradores de rua

    A capital paulista começou a vacinação contra a Covid-19 de moradores de rua com mais de 60 anos nesta sexta-feira (12). A expectativa é imunizar quase 2.200 pessoas nesta fase da campanha

    Segundo Aparecido, 25 equipes com quase 600 profissionais da saúde atuarão na imunização da população de rua.

    “Mesmo quando o morador de rua se desloca de um ponto para outro, as nossas equipes fazem o monitoramento. É com isso que vamos administrar a primeira dose para, daqui entre 20 e 28 dias, buscarmos eles para tomarem a segunda dose”, disse o secretário de Saúde.

    (Publicado por: André Rigue)