Jogos de Tóquio devem custar R$ 81,6 bi com desafios extras em meio à pandemia
Olímpiada deve ser uma das mais caras da história; atletas só poderão sair da vila olímpica para competições
A cinco meses da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio, adiados no ano passado e remarcados para 23 de julho deste ano, o clima é de confiança no Japão de que a Olimpíada será realizada.
A queda no número de infecções por Covid-19 no país e os procedimentos que serão adotados com os atletas dão o clima de otimismo. O custo, no entanto, será alto: US$ 15 bilhões (cerca de R$ 81,6 bilhões) – e ainda pode subir.
“A situação está mudando dia a dia, mas tenho certeza que teremos os jogos como planejado. Claro que em um ambiente com segurança para todos”, disse o diretor do comitê organizador olímpico, Hidemasa Nakamura, com exclusividade à CNN.
Ainda não se sabe se as arquibancadas poderão receber público, embora milhares de ingressos tenham sido vendidos. “Não acredito que o público será vetado, mas haverá um limite a ser definido”, afirmou Nakamura.
Pesquisa feita no início do ano, porém, revelou que quase 45% da população defende um novo adiamento e 35% o cancelamento dos Jogos.
Não é que os japoneses não apoiem os Jogos, mas agora a população está preocupada em como estará o coronavírus até julho. A situação está melhorando e sei que as expectativas vão melhorar
Hidemasa Nakamura, diretor do comitê organizador olímpico
Testes
Nenhum atleta será obrigado a se vacinar, mas todas as equipes do mundo passarão por testes: antes do embarque, chegando ao aeroporto de Tóquio e antes de entrar na Vila Olímpica, repetindo o procedimento a cada quatro dias. Os atletas só poderão sair da vila para competir.
(Publicado por Daniel Fernandes)