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    Com 9 atletas com Covid-19, Goiás tem estreia adiada no Brasileiro

    Diretora do clube goiano alegou que precisaria de número mínimo de jogadores para poder entrar em campo às 16h neste domingo contra o São Paulo

    Henrique Andrade e Fabrizio Neitzke, Da CNN, em São Paulo

    A estreia de Goias e São Paulo no Campeonato Brasileiro, prevista para as 16h deste domingo (9) em Goiânia, foi adiada pouco antes do horário previsto para o início da partida.

    A decisão foi tomada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), atendendo a um pedido de liminar do clube goiano, depois que ele foi informado pela manhã que não poderia contar com nove jogadores que testaram positivo para o novo coronavírus.

    Os jogadores do São Paulo e trio de arbitragem já estavam em campo. 

    O Goiás tentou inicialmente obter o adiamento da partida com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), mas não obteve resposta. Daí, decidiu apelar para o STJD.

    Dos dez atletas do seu elenco que testaram positivo, oito são considerados titulares.

    O presidente do clube goiano informou que, dos 10 exames realizados, 9 deram positivo pela segunda vez, e apenas um deu falso negativo, ou seja, 9 jogadores do time estão com Covid-19, e não 10, conforme informando anteriormente. O presidente ainda informou que o custo dos exames de contraprova foi pago pelo próprio time.

    O Goiás informou que estava realizando testagem do tipo RT-PCR semanalmente em seus profissionais, em parceria com um laboratório de sua confiança.

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    Mas, por causa do Brasileiro, a CBF ficou encarregada do procedimento, de acordo com o clube. Na quarta-feira (5), a CBF testou os atletas e encaminhou os resultados para um laboratório não conhecido pelo clube goiano.

    Na quinta-feira (6), o laboratório informou que os testes haviam sido acondicionados de maneira inapropriada, o que obrigou uma nova testagem sexta (7). O Goiás aguardava os resultados até às 16h de sábado (8), mas só foi notificado às 8h30 deste domingo (9).

    Machado afirmou que gostaria de jogar, mas que “precisa de um mínimo de atletas em campo”.

    A assessoria do clube informou que o erro e o atraso da testagem conduzida pela CBF podem ter colocado um número maior de atletas em risco, já que, na concentração da equipe, cada quarto hospedava dois jogadores. Isso pode aumentar o risco de transmissão do vírus.

    Até o fechamento deste texto, a CBF ainda não respondeu o contato da CNN e não se manifestou sobre o assunto.

    Em nota, o Hospital Israelita Albert Einstein afirmou que “identificou uma falha técnica na coleta das amostras, feita em um laboratório parceiro em Goiás, para realização de teste RT-PCR em atletas e equipes dos clubes Vila Nova e Goiás. Solicitou, portanto, novas amostras antes do processamento dos exames. Elas foram refeitas e encaminhadas para análise no laboratório do hospital em São Paulo, sem nenhum prejuízo aos prazos estabelecidos para apresentação dos resultados”.