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    Protocolos do futebol deveriam ser usados no país inteiro, diz Andrés Sanchez

    Presidente do Corinthians diz que clube perdeu cerca de 75% do faturamento por causa da pandemia

    Da CNN, em São Paulo

    Com a volta do Campeonato Paulista confirmada para o dia 22 de julho, o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez disse em entrevista à CNN que as práticas adotadas para o retorno do futebol ao estado, com testagem constante de jogadores e acompanhamento médico deveria estar sendo adotada no país inteiro. 

    O presidente corintiano lembrou que os clubes do estado nunca fizeram pressão para a volta do futebol, mas que depois que viram a liberação do comércio de rua e shoppings, viram que poderiam ter voltando com os treinos.

    “Nós não pressionamos o governo para retorno. Mas quando abriram shoppings e comércios de rua, entendemos que podíamos voltar seguindo protocolos de segurança. Testamos os jogadores a cada 14 dias. O que está sendo feito no futebol deveria estar sendo feito no país inteiro.”

    Mesmo sem pressionar para o retorno e seguindo os protocolos de segurança, 23 dos 32 jogadores do elenco profissional do Corinthians testaram positivo para a Covid-19.

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    Sobre o calendário apertado, Sanchez diz que o futebol irá buscar cumprir todos os compromissos firmados no início do ano e realizar de maneira integral o Campeonato Paulista, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro, que o próprio presidente do Corinthians admite que pode invadir o início de 2021 para o cumprimento de todas as rodadas.

    Fator econômico

    Para além do impacto nos campeonatos, a pandemia afetou profundamente o faturamento dos clubes. Sanchez disse que antes da pandemia, o Corinthians costumava lucrar R$ 40 milhões por mês, e que nos meses de paralisação o faturamento caiu para R$ 9 milhões por mês. Porém para ele, a queda do faturamento não é o único impacto econômico que os times terão.

    “Não só a pandemia, mas com o câmbio desvalorizado qualquer timinho da Europa consegue comprar jogadores do Brasil. Os clubes estão muito mais fragilizados em relação a europeus e árabes do que há seis meses atrás.”

     

     

     

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