Jogador Gerson presta depoimento à polícia e diz que ‘falou por todos os negros’
Polícia abriu inquérito para apurar crime de racismo, supostamente praticado pelo jogador Juan Ramírez, do Bahia
O volante Gerson, do Flamengo, prestou depoimento na manhã desta terça-feira (22) para Polícia do Rio de Janeiro, no inquérito que apura o crime de racismo, supostamente praticado pelo jogador Juan Ramírez, do Bahia.
O jogador do rubro-negro chegou à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância, a Decradi, por volta das 10 horas. Gerson estava acompanhado do pai, do assessor de imprensa e do Vice-presidente do Clube de Regatas do Flamengo, Rodrigo Dunshee de Abranches. Ambos preferiram falar à imprensa apenas após o depoimento.
Na saída, o jogador e o vice-presidente, não quiseram dar entrevistas. Dentro da delegacia, eles gravaram um vídeo para redes sociais do Flamengo se pronunciando sobre o caso. O jogador disse que no depoimento falou por “todos os negros do mundo”.
Leia também:
Ramírez, do Bahia, apresenta versão após acusação de Gerson: ‘Não fui racista’
Caso Gerson: injúria racial em jogo do Campeonato Brasileiro vai parar no STJD
O volante foi intimado pela Polícia Civil do Rio após relatar à imprensa, no último domingo (20), ter ouvido do jogar Juan Ramírez a expressão “cala boca, negro”, em partida válida pelo Brasileirão entre Flamengo e Bahia, no Maracanã.
Além de Gerson, a delegada Márcia Noeli, responsável pela investigação, também afirmou que pretende ouvir nos próximos dias, o jogador acusado de racismo e o treinador Mano Menezes, que ao escutar de Gerson a denúncia, minimizou o ato com a pergunta:
– Agora virou malandragem?
Márcia Noeli também quer os registros em áudio e vídeo da partida para ajudar nas investigações do caso.
Destaques do CNN Brasil Business:
Ibovespa avança acompanhando exterior; dólar opera instável
Focus: mercado eleva inflação de 2020 a 4,39% e reduz crescimento do PIB em 2021