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    Valdemar Costa Neto diz que Bolsonaro sofre injustiças e defende assessores presos

    Após advogado de Mauro Cid falar em confissão, aliados do ex-presidente manifestam, nos bastidores, preocupação com delações premiadas

    Gustavo Uribeda CNN

    Em meio a um cerco jurídico contra Jair Bolsonaro (PL), o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, gravou um vídeo em defesa de dois assessores do ex-presidente que cumprem prisão preventiva.

    No material, obtido pela CNN, o dirigente partidário sai em defesa de Max Guilherme e Sérgio Cordeiro, detidos em maio em operação da Polícia Federal (PF) que apura fraude em registros de vacinação.

    Valdemar afirma no vídeo, que será divulgado nas redes sociais, que “diversas injustiças estão sendo cometidas contra Jair Bolsonaro” e que há pessoas presas “injustamente” após o 8 de janeiro.

    “Claro que está errado invadir, quebrar qualquer propriedade, inclusive para quem já fez isso no passado”, afirmou. “De qualquer maneira, precisa ser proporcional. Será que está sendo proporcional?”, indagou.

    Valdemar questiona no vídeo se Max e Cordeiro trazem algum risco à sociedade e pede um esforço dos filiados ao partido para a libertação de quem ele considera que foi preso de maneira injusta.

    “Continuo acreditando na Justiça. Vamos saber separar o joio do trigo. Quem errou tem de pagar. Mas quem só protestou e estava defendendo Bolsonaro não pode continuar preso”, disse.

    Na quinta-feira (17), o advogado do ex-ajudante de ordens Mauro Cid disse à CNN que ele estaria disposto a confirmar que vendeu joias no exterior a pedido de Bolsonaro.

    O aceno causou preocupação entre aliados do ex-presidente que, em conversas reservadas, manifestam incômodo com a possibilidade de delações premiadas de outros auxiliares presos.

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