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    Advogado de Mauro Cid criticou prisão “ilegal” de Lula e “asseclas de Bolsonaro” pelo 8 de janeiro

    O criminalista Cezar Bitencourt assumiu a defesa de Mauro Cid na última terça-feira (15), a pedido da família do tenente-coronel

    Leonardo Ribbeiro

    O criminalista Cezar Bitencourt assumiu a defesa de Mauro Cid na última terça-feira (15), a pedido da família do tenente-coronel. O criminalista é o terceiro advogado a representar o caso.

    Num primeiro momento, a tarefa ficou a cargo de Rodrigo Roca, ligado à família do ex-presidente. Depois, posto foi assumido por Bernardo Fenelon, que deixou a defesa sob alegação de que houve “quebra de confiança”.

    Bitencourt, o novo advogado, é doutor em direito penal. Tem experiência na defesa de políticos, entre eles Rodrigo Rocha Loures, que foi assessor do ex-presidente Michel Temer (MDB). Ele foi flagrado com uma mala de dinheiro.

    Até recentemente o processo tramitava no Supremo Tribunal Federal (STF). Cezar Bitencourt conseguiu livrar o cliente da condenação.

     

    Desta vez, à frente da Defesa de Mauro Cid, o advogado está lidando com o episódio envolvendo a venda de presentes recebidos por Bolsonaro de autoridades estrangeiras. Mas não é só: o militar também é investigado no caso da falsificação de cartões de vacina e na suposta tentativa de violação do estado democrático de direito.

    Em uma reviravolta no caso das joias, Mauro Cid decidiu confessar que o ex-presidente mandou que ele vendesse as joias dadas de presente pela Arábia Saudita ao governo brasileiro.

    Na primeira declaração pública após assumir a defesa de Cid, Cezar Bitencourt foi enfático ao dizer que o cliente era “um cumpridor de ordens”. De maneira objetiva, deu sinais da linha de defesa.

    Polêmicas

    O advogado Cezar Bitencourt é conhecido pelas opiniões polêmicas que costuma dar sobre casos envolvendo políticos.

    Nas redes sociais, no passado, comentou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi “condenado sem provas” e classificou sua prisão como “açodada, intempestiva e ilegal”.

    Sobre os atos criminosos do dia 8 de janeiro, Bitencourt afirmou que o ato foi “uma violência generalizada e antidemocrática protagonizada por vândalos e asseclas irracionais de Jair Bolsonaro”.

    O criminalista também disse que o ex-presidente cometeu crime de responsabilidade ao conceder indulto constitucional ao ex-deputado federal Daniel Silveira.

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