EUA: Entenda as regras para a recontagem dos votos na Geórgia e na Pensilvânia
A recontagem de votos é um procedimento comum no país, mas raramente provoca alterações significativas nos resultados
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Os estados da Geórgia e da Pensilvânia estão entre os seis onde a CNN ainda não projetou um vencedor para a corrida presidencial dos Estados Unidos, que já se alonga por cinco dias. Por conta da diferença pequena entre as porcentagens dos votos entre os dois candidatos, uma recontagem pode ser solicitada. Essas são as regras para isso nesses estados:
Na Geórgia, não há recontagem automática, ou seja, um dos candidatos tem que solicitar a repetição da apuração após os resultados serem certificados.
O processo funciona assim:
1. Os condados devem registrar o resultado de suas eleições até 13 de novembro, no máximo;
2. O estado realiza uma auditoria para “contenção de riscos”;
3. O estado então, deve certificar a eleição até 20 de novembro, no máximo;
4. Qualquer dos candidatos que fique em segundo lugar – seja Trump ou Biden – pode pedir uma recontagem apenas depois que o estado certifique as eleições e se os resultados possuírem menos de 0,5% de diferença.
Na Pensilvânia, a legislação prevê uma recontagem automática dos votos caso os candidatos fiquem com uma margem de diferença de menos de 0,5% após o término da certificação. Os democratas afirmam que a margem entre Trump e Biden no estado deve crescer conforme mais cédulas são contadas.
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A recontagem é um processo comum nos Estados Unidos, mas raramente muda os resultados de uma eleição.
A recontagem pode mudar um dígito ou uma centena, mas a ideia de que haverão milhares de votos que mudariam os resultados é pouco provável, quase impossível, de acordo com a especialista da CNN Internacional Kristen Holmes.