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    Campanha Trump diz que intensificará batalha legal com processo em Nevada

    Em pronunciamento na cidade de Las Vegas, aliados do presidente alegaram, sem apresentar evidências, que houve irregularidades na votação no condado de Clark

    Luana Franzão*, da CNN, em São Paulo

    A campanha do presidente Donald Trump disse, nesta quinta-feira (5), que ampliará seus esforços legais para contestar a contagem de votos em estados-chave nas eleições dos Estados Unidos, e prometeu que entrará com um processo alegando fraude eleitoral em Nevada, que ainda conta seus votos.

    Em Las Vegas, aliados de Trump alegaram, sem apresentar evidências, que houve irregularidades na votação no condado de Clark, o maior do estado e onde está localizada a cidade. 

    “Acreditamos que existam eleitores mortos que foram contados. Também estamos confiantes de que milhares de pessoas cujos votos foram contados saíram do Condado de Clark durante a pandemia”, disse o ex-procurador-geral de Nevada, Adam Laxalt, um republicano, a repórteres.

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    Ele e outros representantes da campanha de Trump, incluindo o ex-funcionário do governo Richard Grenell, não apresentaram provas para corroborar suas alegações e se recusaram a responder perguntas dos repórteres.

    Laxalt disse que um processo seria aberto em um tribunal federal para pedir ao juiz que “pare a contagem de votos indevidos”.

    Recursos legais

    Até o momento, a equipe de Trump já havia anunciado pedidos de recontagem dos votos em quatro estados, incluindo Michigan e Wisconsin, estados onde o adversário democrata venceu por uma pequena margem.

    Em alguns estados, o pedido de recontagem pelo candidato que perdeu a votação é um direito, caso a diferença tenha sido mínima. Em outros, entretanto, o pedido deve ser judicializado.

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    Publicação de Trump que pede a paralisação da contagem dos votos
    Foto: Reprodução/Twitter

    O presidente já havia manifestado insatisfação com os resultados das apurações em suas redes sociais, principalmente no Twitter.

    O descontentamento pode ser oriundo da aproximação do democrata Joe Biden em alguns estados onde a liderança era do republicano, como Geórgia e Pensilvânia, mas as projeções indicam a possibilidade de Biden assumir a liderança.

    (*Sob supervisão de Murillo Ferrari; Com informações da Reuters)