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    Panorama CNN sobre colégio eleitoral: corrida incrivelmente estável chega ao fim

    Um dos aspectos mais surpreendentes da campanha presidencial de 2020 é corrida ter se mantido incrivelmente estável durante um período extremamente turbulento

    David Chalian, diretor político da CNN



     

    Um dos aspectos talvez mais surpreendentes da campanha presidencial de 2020 é a corrida ter se mantido incrivelmente estável durante um período extremamente turbulento. À medida que se aproxima o fim da corrida pela Casa Branca, o cenário permanece bem similar a como estava após as convenções partidárias em agosto e a campanha nos meses seguintes.

    O candidato Democrata Joe Biden aparece com uma leve vantagem nos estados-chave no norte da região centro-oeste dos EUA e nos estados industriais dos Grandes Lagos (Wisconsin, Michigan e Pensilvânia), que deram uma vitória apertada a Donald Trump em 2016 na corrida pela Casa Branca. Os estados mais competitivos do Cinturão do Sol (Flórida, Carolina do Norte, Geórgia e Arizona), onde Trump precisaria vencer novamente, permanecem indecisos. Ele também precisa impedir que Biden reerga totalmente um “paredão azul” na região centro-oeste do país.

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    Em nosso último panorama do colégio eleitoral antes das eleições, o Arizona passou de inclinado ao Partido Democrata para um estado de campo de batalha, onde a disputa está acirrada. O estado do Arizona está no centro do projeto do Partido Democrata para expandir seu mapa, e 2020 pode ser o ano da virada. Porém, pesquisas eleitorais no estado nas últimas 24 horas indicam uma margem de erro que o posiciona em um campo incerto. Houve apenas uma vitória do Partido Democrata em eleições presidenciais no Arizona nos últimos 70 anos, quando Bill Clinton venceu no estado em sua campanha de reeleição em 1996.

    As mudanças demográficas no estado, aliadas ao enorme sucesso Democrata nos subúrbios durante a era Trump, dão todos os motivos de esperança para os Democratas. Mas as pesquisas mostram Trump bem à frente no Arizona em relação aos outros estados que classificamos como inclinados ao Partido Democrata, o que o deixa mais ao alcance de Trump do que os estados ao norte da região centro-oeste e no Cinturão da Ferrugem.

    Obviamente, essa alteração não muda muito o panorama na reta final ao dia da eleição. Biden começou sua trajetória em direção aos 270 votos eleitorais com uma base sólida de 16 estados mais o distrito de Colúmbia, totalizando 203 votos colegiados. Acrescentando os sete estados e o distrito congressional no Nebraska que atualmente pendem para sua direção, Biden tem um total de 279 votos eleitorais – o suficiente para vencer a presidência.

    O caminho de Trump em direção aos 270 votos depende de uma presença maciça de eleitores no dia da eleição para compensar a vantagem que Biden aparenta ter nos votos antecipados recordes por via postal e à distância. Em nosso último panorama, Trump tem 20 estados, totalizando 125 votos eleitorais garantidos em sua contagem. Acrescentando os 38 votos eleitorais do Texas que atualmente pendem para sua direção, o presidente fica com 163 votos.

    Atualmente temos seis estados e um distrito congressional no Maine que são um verdadeiro campo de batalha, totalizando 96 votos eleitorais.

    Fica evidente que o caminho de Trump à reeleição está mais apertado que o de Biden, mas ainda é viável. Ainda que 2020 seja um ambiente político com diferenças fundamentais em relação a 2016, Trump mostrou sua capacidade de trilhar esse caminho apenas quatro anos atrás.

     

    Republicanos sólidos

    Alabama (9), Alasca (3), Arkansas (6), Idaho (4), Indiana (11), Kansas (6), Kentucky (8), Louisiana (8), Mississippi (6), Missouri (10), Montana (3), Nebraska (4), Dakota do Norte (3), Oklahoma (7), Carolina do Sul (9), Dakota do Sul (3), Tennessee (11), Utah (6), West Virginia (5), Wyoming (3) (total: 125)

    Inclinação ao Partido Republicano

    Texas (38) (total: 38)

    Estados campos de batalha

    Arizona (11), Flórida (29), Geórgia (16), Iowa (6), 2.º Distrito Congressional do Maine (1), Carolina do Norte (15), Ohio (18) (total: 96)

    Inclinação ao Partido Democrata

    Colorado (9), Michigan (16), Minnesota (10), 2.º Distrito Congressional do Nebraska (1), Nevada (6), New Hampshire (4), Pensilvânia (20), Wisconsin (10) (total: 76)

    Democratas sólidos

    Califórnia (55), Connecticut (7), Delaware (3), DC (3), Havaí (4), Illinois (20), Maine (3), Maryland (10), Massachusetts (11), New Jersey (14), New Mexico (5), Nova York (29), Oregon (7), Rhode Island (4), Vermont (3), Virgínia (13), Washington (12) (total: 203)

    (Texto traduzido, leia o original em inglês)

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