Democratas são favoritos para controlar Senado dos EUA; resultados podem demorar
Segundo pesquisas, candidatos do partido podem ocupar até 55 de 100 assentos
Os democratas dos Estados Unidos são os favoritos para vencer 14 disputas em Senados estaduais acirradas com o controle total do Congresso na eleição desta terça-feira (3), mas os resultados finais de ao menos cinco destas disputas podem demorar dias – e, em alguns casos, meses.
Como a desaprovação pública ao presidente Donald Trump está afetando republicanos de todo o país, os eleitores decidirão se encerram as carreiras políticas de alguns senadores republicanos, incluindo Lindsey Graham, aliada de Trump da Carolina do Sul, e a senadora moderada Susan Collins, do Maine.
No total, 12 cadeiras ocupadas por republicanos e duas vagas de democratas estão em jogo, com base em uma análise da Reuters de três institutos de pesquisa eleitoral apartidários – o Centro para Políticas da Universidade da Virgínia, o Cook Political Report e o Inside Elections.
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“Existem brigas duras em todo o país”, disse o líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, o republicano mais graduado do Congresso, em um comício. Ele descreveu a possibilidade de os republicanos manterem a maioria do Senado em 50%.
A projeção parece otimista, segundo os três institutos de pesquisa. Eles preveem que os democratas podem conquistar até 55 dos 100 assentos do Senado, o que lhes daria a maioria pela primeira vez em uma década, tanto no Senado, quanto na Câmara dos Deputados de 435 cadeiras, onde se espera que mantenham o comando.
Os democratas esperam inaugurar uma nova era política em Washington se seu candidato presidencial, Joe Biden, também vencer.