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    “Tudo conversa mole, não tinha motivo para grampear celular de Moraes”, diz Costa Neto à CNN sobre acusações de hacker

    Presidente do PL disse que marqueteiro do partido também não participou de encontro com Walter Delgatti Neto

    Basília Rodrigues

    O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, negou que o partido tenha pedido ao hacker Walter Delgatti Neto a invasão do celular do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

    À CNN, Costa Neto rebateu acusações feitas pelo hacker nesta quinta-feira (17), na CPMI do 8 de janeiro.

    “Tudo conversa mole. Não tinha motivo para grampear celular de Moraes. Só bobagem. Em agosto, eu me dava muito bem com o Alexandre de Moraes, fui até tomar café da manhã na casa dele aqui em Brasília. Nossa briga começou na campanha, depois do primeiro turno das eleições”, disse o presidente do PL.

    Costa Neto afirmou que o hacker esteve na sede do PL, em Brasília, em 2022, a pedido da deputada Carla Zambelli (PL-SP), para falar da fiscalização das urnas, mas que em nenhum momento houve tratativas para invasão dos equipamentos e fraude na votação.

    “Não teve interesse. A Carla [Zambelli] queria colocar Delgatti no grupo para fiscalizar as urnas”, completou.

    À CPMI, Delgatti contou ter se reunido também, na sede do PL, com Duda Lima, marqueteiro do partido e um dos principais auxiliares de Costa Neto.

    De acordo com o presidente do PL, Lima não teria participado da reunião, mas encontrou Delgatti em outro andar do prédio, no que seria a sala de motoristas.

    Segundo Costa Neto, no local, o hacker “disse besteiras” que Duda Lima não considerou.

    Veja também: Pediram para eu adulterar urna com código-fonte falso, diz Delgatti à CPMI

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