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    Amigos de Paulo Gustavo relembram histórias marcantes do ator

    Ator morreu vítima da Covid-19 na última terça-feira (4), mas deixou um rastro de felicidade onde passou

    Cleber Rodrigues, da CNN, no Rio de Janeiro

    Pessoas que conviveram com Paulo Gustavo e amigos do ator, que morreu na última terça-feira (4) vítima da Covid-19, contaram à CNN como era o artista antes de ser famoso e também fora dos palcos e longe das câmeras já depois de alcançar o sucesso em sua carreira.

    Antes de dar os primeiros passos na carreira, Paulo Gustavo trabalhou em uma loja de sapatos de um shopping, conta o empresário Bruno Hanbaxy. “Todos os dias eu passava, a gente parava, brincava, ria. Ele sempre foi um comediante, ele fazia você se sentir o mais humano possível”, contou.

    Alcy Brito, porteiro do prédio em que o humorista morou boa parte da vida com a mãe Déa Lúcia em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, só tem boas recordações. “Uma pessoa super tranquila, gente boa para caramba, brincalhão, gostava e falava com todo mundo.”

    Para a amiga de infância e ex-vizinha Sabrina Candido, o talento para o humor já era visto cedo. “Ele imitava todos os moradores, os porteiros, lembro da minha mãe falando ‘deixa o Miguel Falabella te descobrir’. Não precisou ninguém descobrir, ele se fez”, afirmou à CNN.

    Paulo Gustavo
    Foto: Marcos Arcoverde/Estadão Conteúdo

    Cenas do filme “Minha Mãe é uma Peça 2” foram feitas em uma confeitaria do bairro de Icaraí. A sopa de queijo servida lá era sua preferida, segundo o gerente do local. “Ele fez questão de filmar aqui, porque a confeitaria fez parte da vida dele. Ele cresceu aqui”, contou o gerente Roosevelt Oliveira.

    O ator Leandro Hassum também falou à CNN sobre o amigo. “Ele nos colocou num lugar de glamour, de importância. Ele era um popstar, a gente perde o Michael Jackson da comédia brasileira”.