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    Cientistas americanos descobrem uma nova espécie de animal gelatinoso

    Animal recém-batizado, o Duobrachium sparksae foi avistado pela primeira vez por cientistas no mar de Porto Rico

    Nova espécie de ctenóforo, o Duobrachium sparksae, foi encontrada em Porto Rico
    Nova espécie de ctenóforo, o Duobrachium sparksae, foi encontrada em Porto Rico Foto: NOAA/ Divulgação

    Por Lauren M. Johnson, da CNN

    Cientistas descobriram uma nova espécie de ctenóforo (também conhecidas como “carambolas do mar” ou “águas-vivas de pente”, uma espécie de animal gelatinoso, perto de Porto Rico.

    O recém-denominado Duobrachium sparksae foi descoberto cerca de 4 quilômetros abaixo do nível do mar pela equipe de pesquisa da National Oceanic and Atmospheric Administration Fisheries (NOAA) dos Estados Unidos. O animal foi encontrado durante uma expedição subaquática usando um veículo operado remotamente em 2015 e filmado por uma câmera de alta definição.

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    Os cientistas da NOAA Fisheries Mike Ford e Allen Collins identificaram o ctenóforo e o reconheceram como uma nova espécie. Essa é a primeira vez que os cientistas da organização identificaram um novo tipo de animal usando apenas vídeo de alta definição.

    “As câmeras do robô Deep Discoverer são capazes de obter imagens de alta resolução e medir estruturas com menos de um milímetro. Não temos os mesmos microscópios que teríamos em um laboratório, mas o vídeo pode nos dar informações suficientes para entender o morfologia em detalhes, como a localização de suas partes reprodutivas e outros aspectos”, disse Collins.

    Os cientistas também disseram que havia outra qualidade única na descoberta. Durante a expedição, eles não conseguiram reunir nenhuma amostra, então a evidência em vídeo é tudo que eles têm.

    “A nomenclatura de organismos é guiada por códigos internacionais, mas algumas mudanças permitiram descrições de novas espécies com base em vídeo – certamente quando as espécies são raras e a coleta é impossível”, disse Ford. “Quando fizemos essas observações, estávamos a 4.000 metros de profundidade, usando um veículo remoto, e não tínhamos capacidade para coletar uma amostra.”

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