Museus e galerias da Europa começam a reabrir com novas regras para visitantes
National Gallery, em Londres, ficou mais de 100 dias fechada e espera reconquistar público com medidas de segurança
Este é o primeiro fim de semana que ingleses, franceses e russos poderão voltar às principais galerias de arte de seus países desde o início da pandemia do novo coronavírus. Em Londres, a National Gallery ficou mais de 100 dias fechada e foi o primeiro dos grandes museus da cidade a reabrir para o público nesta semana.
O local espera receber 3 mil visitantes por dia – 1/4 do que seria o habitual para esta época do ano. A lenta retomada do chamando novo normal afeta o setor da cultura em toda a Europa.
Na National Gallery, medidas de segurança contra o novo coronavírus foram adotadas para atrair os visitantes. Não é permitida permanecer a menos de dois metros um do outro e o rosto deve estar coberto o tempo todo. Além disso, o uso de álcool em gel também é indispensável.
O sistema de ar condicionado ganhou novos filtros para melhorar a qualidade do ar. Os ambientes são constantemente desinfectados pelas equipes de limpeza e todos os funcionários da galeria usam equipamentos de proteção individual.
Outra novidade é o controle de acesso ao local. A entrada continua gratuita, mas é peciso reservar um horário com antecedência pela internet.
Em Moscou, a Galeria Tretyakov encontrou uma saída para restringir o limite de pessoas e, ao mesmo tempo, incentivar a visitação. O museu passou a oferecer passeios guiados com grupos de até cinco turistas. A vantagem é que agora o público terá de graça um serviço que era antes pago.
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Em Paris, o Louvre também limitou a capacidade de visitantes. Agora, é preciso agendar um horário e utilizar máscaras para visitar seu acervo.
Outra preocupação do setor cultural é a restrição de viagens internacionais. As estimativas preevem uma queda de até 80% no número de visitantes em museus da Europa caso os turistas continuem proibidos de viajarem livremente.
(Edição: Leonardo Lellis)