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    Governo fará investimento com responsabilidade, diz Rui Costa sobre impacto do PAC no Orçamento

    Mais cedo, o governo federal anunciou que o PAC vai contar com R$ 1,7 trilhão em investimentos, sendo R$ 1,4 trilhão até 2026 e R$ 320,5 bilhões após 2026

    Luiza Palermoda CNN* , em São Paulo

    O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou em entrevista à CNN, nesta sexta-feira (11), que os investimentos feitos pelo governo federal com o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) serão feitos com responsabilidade e garantindo a fiscalização.

    “Primeiro, é preciso fixar que o governo fará todo seu investimento garantido, acima de tudo, responsabilidade fiscal, associada a responsabilidade ambiental e, principalmente, cuidado das pessoas, garantindo a responsabilidade social. Disso não abriremos mão”, disse Rui Costa.

    Mais cedo, o governo federal anunciou que o PAC vai contar com R$ 1,7 trilhão em investimentos, sendo R$ 1,4 trilhão até 2026 e R$ 320,5 bilhões após 2026.

    Sobre esse valor, o ministro esclareceu que a não aprovação do marco fiscal não compromete o valor do orçamento para o ano que vem e, “muito menos”, a regra fiscal dos próximos anos.

     

    “Nós, de acordo coma Fazenda e o Planejamento, teremos R$ 60 bilhões por ano de recursos do Orçamento da União para investimentos e é com esse recurso que mobilizamos o PAC”, afirmou o ministro.

    Rui Costa ainda reiterou que apenas um quinto do R$ 1,7 trilhão será do orçamento público. O restante será destinado ao investimento privado, por exemplo, na construção de estradas, rodovias, portos e aeroportos, feito através de concessões públicas, parceria publico-privada ou até mesmo investimento direto no privado.

    “Muitos investimentos estão travados esperando algum investimento público, como investimento em parque solar e parque eólico estão esperando a linha de transmissão ser feita. Na hora que você faz o leilão, que inicia a construção na linha de transmissão, automaticamente a empresa privada solta o investimento e começa a construção do parque solar e do parque eólico”, explica o ministro.

    “Então, nós teremos um investimento muito maior na construção e geração de energia privada do que o custo do leilão da linha transmissão, que será feita através de leilões e, portanto, remunerada ao longo de 30 anos”, completa.

    *Sob supervisão de Ana Carolina Nunes

    Veja também: Qual o impacto da nova versão do PAC para o governo

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