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    Eleições na Argentina: saiba mais sobre a coalizão Juntos por el Cambio

    Movimento é ligado ao ex-presidente Mauricio Macri e terá dois candidatos disputando a indicação para presidência nas primárias de domingo

    Da CNN

    A Argentina realiza suas eleições presidenciais em 2023. Os cidadãos devem ir às urnas neste domingo (13) para as Primárias Abertas Simultâneas e Obrigatórias (PASO); no dia 22 de outubro para as eleições gerais; e, se for o caso, em 19 de novembro para o segundo turno.

    Uma das principais coalizões na disputa se chama Juntos por el Cambio (JxC) –Juntos pela Mudança, na tradução–, um espaço de oposição composto por vários partidos que, como já aconteceu nas eleições anteriores, participará das primárias com mais de um candidato.

    “O Cambiemos, agora chamado Juntos por El Cambio, nasceu de um acordo entre membros de diferentes partidos que entenderam a situação comprometida do país e que ouviram o histórico chamado para assumir o controle. Hoje, ele é uma ferramenta social que incorpora valores que nossa comunidade considera centrais para o presente e o futuro”, afirma sua plataforma eleitoral.

    Foi no início de 2015, durante a então segunda presidência de Cristina Fernández de Kirchner, que os líderes dos partidos PRO, Unión Cívica Radical (UCR) e Coalición Cívica ARI se juntaram. O movimentou resultou na candidatura de Mauricio Macri (um de seus fundadores) e sua posterior vitória. Macri foi presidente da Argentina de 10 de dezembro de 2015 a 9 de dezembro de 2019.

    “Juntos por el Cambio é herdeiro de três tradições fundadoras da Argentina: a UCR expressa a tradição democrática, personificada em Raúl Alfonsín; o PRO traz a tradição liberal, bandeira dos governos da Cidade Autônoma de Buenos Aires desde 2007; e a Coalición Cívica personifica a tradição republicana, a busca de um contrato moral e de um estado ao serviço dos cidadãos”, afirma a plataforma sobre as tradições que fazem parte da coalizão.

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    Candidaturas internas de Juntos por el Cambio

    Em março deste ano, Mauricio Macri declarou em um vídeo que não seria candidato a presidente, dizendo que estava “convencido” da necessidade de “ampliar o espaço político da mudança”.

    Com o anúncio do ex-presidente, iniciou-se dentro da coalizão uma batalha pela liderança, que terminou entre 14 e 24 de junho, prazo para o fechamento das candidaturas antes das primárias.

    Em seguida, além de ratificar o nome da coalizão, o Juntos por el Cambio anunciou a incorporação do deputado de Avanza Libertad (AL) José Luis Espert; do partido GEN, liderado por Margarita Stolbizer; e da UNIR, por Alberto Asseff.

    Por fim, anunciou que irá concorrer nas primárias (PASO) com dois nomes para a presidência.

    Um deles é o de Patricia Bullrich, presidente do PRO e que terá como candidato a vice-presidente Luis Petri, natural de Mendoza e membro da UCR; o outro é o atual chefe de governo da cidade de Buenos Aires, Horacio Rodríguez Larreta. O prefeito será acompanhado pelo atual governador da província de Jujuy, Gerardo Morales, como candidato a vice-presidente.

    Até agora, na campanha, o confronto entre os dois candidatos chegou a pontos críticos, com cada um reforçando seu próprio discurso.

    Bullrich, por um lado, tem enfatizado características como caráter, decisão, vontade e convicções. Em sua campanha oficial, ela insiste na ideia da “força” necessária para levar adiante as ideias de mudança: “Se não é tudo, é nada”, ela diz.

    Larreta, considerado por muitos como a opção moderada do Juntos por el Cambio, optou por um discurso mais focado no diálogo com outros setores, o que lhe rendeu as mais fortes críticas dentro de seu próprio espectro político.

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