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    Navio petroleiro russo é atingido por ataque de drones na Crimeia

    Ninguém ficou ferido durante a ação, segundo autoridades marítimas do país; Ponte da Crimeia e transporte de balsas foram suspensos por várias horas

    Lidia KellyRon PopeskiNick Starkovda Reuters

    Um navio petroleiro russo, sancionado pelos Estados Unidos perto da ponte estratégica que liga a Rússia à Crimeia, foi danificado por um ataque marítimo de drones, neste sábado (5), segundo informaram autoridades marítimas russas.

    Ninguém ficou ferido no ataque ao navio-tanque SIG, mas a Ponte da Crimeia e o transporte de balsa foram suspensos por várias horas, explicaram autoridades instaladas pela Rússia na Crimeia, território que foi anexado da Ucrânia em 2014.

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    Os Estados Unidos sancionaram o navio químico e seu proprietário, a Transpetrochart, com sede em São Petersburgo, em 2019, por ajudar a fornecer combustível de aviação para as forças russas na Síria.

    “O petroleiro SIG foi atingido na sala de máquinas, perto da linha d’água, como resultado de um ataque marítimo de drones”, disse a Agência federal de Transporte Marítimo e Fluvial da Rússia.

    A mídia russa disse que o petroleiro, ao se aproximar do Estreito de Kerch, que liga o Mar Negro e o Mar de Azov, foi atingido por drones ucranianos.

    A agência Interfax da Ucrânia, citando uma fonte não identificada do serviço de segurança ucraniano, expôs que o ataque foi conduzido pelas forças navais e de segurança da Ucrânia em suas águas territoriais, usando drones marítimos.

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    A Reuters não pôde verificar imediatamente os relatórios. Não houve comentários imediatos da Ucrânia.

    A Ucrânia quase nunca assume publicamente a responsabilidade por ataques dentro da Rússia ou em território controlado pela Rússia na Ucrânia, mas tem dito nos últimos meses que destruir a infraestrutura militar da Rússia ajuda a contra-ofensiva de Kiev.

    Na sexta-feira (4), um navio de guerra russo foi seriamente danificado em um ataque de drone naval ucraniano à base naval da Rússia em Novorossiysk, a primeira vez que a marinha ucraniana projetou seu poder tão longe da costa do país.

    Autoridades instaladas por Moscou na Crimeia citaram que a Ponte da Crimeia, que foi concluída pela Rússia em 2018 e sofreu sérios ataques duas vezes na guerra, não foi o alvo do ataque ao navio petroleiro.

    “Mais uma vez, não houve ataque direto à ponte da Crimeia e não houve explosão nas imediações”, declarou Oleg Kryuchkov, assessor do governador da Crimeia instalado pela Rússia.

    A agência de notícias Unian, da Ucrânia, disse que três explosões foram relatadas na área.

    Um funcionário nomeado pela Rússia na região de Zaporizhzhia, no sudeste da Ucrânia, Vladimir Rogov, postou um clipe de áudio no qual o petroleiro solicitava um rebocador.

    Rogov postou fotos no Telegram do que ele descreveu como acessórios e equipamentos quebrados dentro das embarcações.

    Os canais do Telegram vinculados aos serviços de segurança da Rússia postaram fotos semelhantes.

    O navio, segundo Rogov, fornecia petróleo para as tropas russas na Síria.

    Veja também: Enviado da CNN visita trincheiras onde soldados ucranianos resistem aos russos

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