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    Mesmo com corte na Selic, Brasil continua com juros reais mais altos do mundo

    Banco Central reduziu juros brasileiros para 13,25% ao ano, mas, descontada a inflação, taxa brasileira ainda é a maior das 40 principais economias do mundo

    Juliana Eliasda CNN em São Paulo

    O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, nesta quarta-feira (2), por fazer o primeiro corte de juros depois de um ano de estabilidade.

    A redução anunciada foi de 0,5%. Com isso, a Selic, a taxa básica juros do país, cai agora de 13,75% para 13,25% ao ano.

    Mesmo com a alteração, porém, o Brasil continua sendo o país com os juros reais mais altos do mundo, considerada a lista com as 40 principais economias feita mensalmente pelo economista Jason Vieira e divulgada no portal de investimentos MoneYou.

    Os juros reais são a conta que consideram a taxa de juros descontada da inflação, e, mais do que a taxa bruta, é o número que de fato tem efeito sobre a economia.

    Com a Selic agora em 13,25%, os juros reais brasileiros ficaram em 6,68%.

    Eles superam as taxas do México, Colômbia e Chile, que aparecem na sequência na lista com juros reais de 6,64%, 6,15% e 4,6%, respectivamente.

    O cálculo leva em consideração tanto a inflação quanto os juros futuros, estimados pelo mercado para 12 meses à frente, já que é a tendência futura dessas duas variáveis o que realmente influencia tanto o andamento da economia quanto as decisões do Banco Central para a Selic.

    Para a taxa brasileira, a metodologia usou a inflação projetada para os próximos 12 meses pelo mercado e coletada pelo Boletim Focus, do Banco Central, que é de 4,07%. Os juros usados foram a taxa de juros DI com vencimento em outubro de 2024, data mais próxima com o maior número de negociações.

    Veja a seguir a tabela completa:

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