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    Planalto cogita entregar postos do segundo escalão para Centrão, dizem auxiliares

    Resistência de Lula em entregar ministérios aos partidos fez com que integrantes do governo trabalhassem em uma alternativa viável; órgãos como Correios, Caixa e Embratur estariam contempladas no plano

    Renata Agostinida CNN , Brasília

    A resistência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em dar aval à entrega de certos espaços no governo fez com que seus auxiliares montassem um plano no qual o Centrão levaria diretorias e secretarias em órgãos como Correios, Embratur e Caixa. É o que relataram auxiliares do presidente à CNN. 

    Lula tem externado dúvidas em tirar de aliados e do próprio PT o comando de alguns órgãos. 

    Um caminho aventado, por exemplo, ainda segundo assessores do Planalto, é dar ao União Brasil uma segunda diretoria na Embratur, mantendo Marcelo Freixo na presidência. 

    Já os Correios seguiriam com Fabiano Silva, o indicado do PT, mas o União Brasil poderia apontar nomes para uma ou duas diretorias, segundo relato de auxiliares de Lula que estão trabalhando nos cenários da reforma ministerial. 

    O mesmo formato é cogitado no caso da Caixa. A saída de Rita Serrano é dada como certa e ela poderia ser substituída por Margarete Coelho, que hoje está no Sebrae e é nome próximo a Arthur Lira. 

    Mas não se descarta colocar outro indicado do PT no comando, cedendo ao PP uma vice-presidência, indicam integrantes do governo. 

    O PP também poderia levar uma secretaria do Ministério da Saúde. Inicialmente, a legenda havia indicado desejo de ficar com a pasta, mas Lula vetou a operação, blindando publicamente a ministra Nísia Trindade. 

    O pacote com cargos do segundo escalão não excluiria a chegada de nomes de PP e Republicanos na composição da Esplanada dos Ministérios. 

    Os deputados André Fufuca, do PP, e Silvio Costa Filho, do Republicanos, podem assumir pastas na administração petista. 

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