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    Na volta aos trabalhos, CPMI do 8 de janeiro ouve ex-diretor da Abin

    Depoimento de Saulo Moura da Cunha está marcado para a próxima terça-feira

    Marina Demorida CNN , em Brasília

    A CPMI que apura os atos criminosos do dia 8 de janeiro retoma os trabalhos, após o recesso parlamentar, com o depoimento de Saulo Moura da Cunha, ex-diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

    A sessão está marcada para a próxima terça-feira, 1º de agosto.

    Cunha foi alvo de cinco requerimentos protocolados por parlamentares da oposição, e aprovados pela comissão ainda no primeiro semestre.

    Ele ocupava o cargo de diretor-adjunto da agência no dia 8 de janeiro e permaneceu à frente da pasta até 2 de março.

    Os principais questionamentos a serem feitos ao ex-diretor são relacionados aos relatórios enviados pela Abin ao governo federal nas vésperas do ataque.

    Senadores e deputados alegaram nos requerimentos que o convocado poderá esclarecer sobre os alertas enviados, e que não teriam sido considerados pelo Governo Federal.

    Saulo Moura da Cunha ingressou na Abin em 1999 e já exerceu diversas funções na Agência. Segundo informações do governo federal, antes de ser nomeado para integrar o Grupo Técnico de Inteligência Estratégica da equipe de transição do novo governo, exercia o cargo de coordenador-geral de Relações Institucionais e Comunicação Social da Abin.

    FOTOS: Os estragos nas sedes dos Três Poderes após os atos criminosos de 8 de janeiro

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    Ao deixar a diretoria da Abin, assumiu a chefia da assessoria especial de Planejamento e Assuntos Estratégicos do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), mas foi exonerado no começo de junho.

    A justificativa do GSI para a demissão, na época, foi um “processo de reestruturação” no órgão.

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