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    Há espaço para corte de 0,5 ponto nos juros, mas início da redução deve ser lento, diz economista

    À CNN Rádio, Reginaldo Nogueira afirmou que resultado do IPCA-15 ajudou no otimismo por um corte maior na Selic

    Amanda Garciada CNN

    O economista e diretor sênior do Ibmec-SP Reginaldo Nogueira acredita que um primeiro corte na taxa de juros de 0,75 p.p. é “muito pouco provável.”

    O Comitê de Política Monetária se reúne nos próximos dias 1º e 2 de agosto para decidir sobre a taxa Selic.

    À CNN Rádio, ele avalia que os indicadores econômicos recentes apontam para um otimismo maior a respeito da redução dos juros.

    “Acredito que há espaço para que o primeiro corte seja de 0,5, a chance disso é maior de acontecer hoje do que era antes”, disse.

    Ele cita o resultado do IPCA-15, a prévia da inflação, que ficou negativo em 0,07%.

    Mesmo assim, o economista lembra que “parece haver consenso de que o início da queda será mais lento, com 0,25 p.p.”

    “De qualquer forma, temos ainda quatro reuniões do Copom. Estamos em 13,75% da Selic e, se o primeiro corte for de 0,25 com os outros subsequentes de 0,5, a taxa chegaria ao fim do ano a 12%.”

    Reginaldo reforçou que o ano de 2024 será de cortes sucessivos na taxa de juros.

    “Há alguns meses de defasagem entre os cortes serem transferidos para o crédito e isso depois ser transferido para os consumidores e a atividade econômica”, ponderou.

    Dessa forma, “o grosso do efeito da queda de juros será sentido no primeiro semestre do ano que vem”.

    *Com produção de Isabel Campos

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