Pelo menos 6 estados decretaram emergência zoossanitária após casos de gripe aviária
Conforme orientação do Mapa, Santa Catarina, Espírito do Santo, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Bahia e Paraná já confirmaram a adoção da medida. Rio Grande do Sul estudo adesão
Pelo menos seis estados brasileiros decretaram emergência zoossanitária por conta dos casos de gripe aviária. A medida vale por 180 dias.
Conforme divulgação do Ministério da Agricultura (Mapa) da última quinta-feira (20), Santa Catarina, Espírito do Santo, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Bahia e Paraná já confirmaram a adoção da medida.
Levantamento da CNN aponta que Rio Grande do Sul também estuda adotar o decreto de emergência.
Minas Gerais informou que, como não foram identificados casos de gripe aviária em aves domésticas, não deve declarar emergência zoossanitária no estado. Já a secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, estado que registrou nove focos de aves infectadas com H5N1, não respondeu se estuda a adoção da medida.
Diante dos registros dos primeiros focos da doença em aves migratórias neste ano, o Ministério da Agricultura declarou estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União, no dia 22 de maio.
No entanto, orientou que os estados adotem medidas semelhantes para que o enfrentamento ao H5N1 seja efetivado. Segundo a pasta, a ocorrência de apenas um caso em ave comercial “afetaria todo o país”.
O Brasil responde por 35% das exportações de carne de frango do mercado global e é um dos únicos países que mantém o status de livre da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em aves comerciais, conforme protocolo da OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal).
Segundo maior destino das exportações de carne de frango brasileira, o Japão suspendeu temporariamente as compras de produtos oriundos do Espírito Santo e Santa Catarina.
Do total de 2,629 milhões de toneladas exportadas pelo Brasil entre janeiro e junho deste ano, o Japão foi o destino de 219,8 mil toneladas, número 8,5% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.
*Publicado por Diego Mendes