Pacífico tem alerta de supertufão que pode “varrer” regiões com ventos de até 230 km/h
Trajetória do supertufão ainda é incerta e fenômeno pode atingir Taiwan, Hong Kong e a China continental
Tufão que varre o Oceano Pacífico em direção às Filipinas deve se transformar em supertufão e seguir rumo a Taiwan, Hong Kong e China até o final desta semana, dizem meteorologistas.
O tufão Doksuri começou como uma tempestade tropical no Pacífico Ocidental na manhã do domingo (23), segundo o Joint Typhoon Warning Center dos Estados Unidos. No final do dia, havia sido atualizado para um tufão com ventos de até 230 km/h, segundo a agência meteorológica filipina Pagasa.
O tufão agora está se aproximando de Luzon, a maior e mais populosa ilha das Filipinas, onde deve atingir a borda nordeste na terça-feira (25) trazendo até 250 mm de chuva.
Isso pode aumentar para cerca de 450 mm de chuva até quarta-feira (26), à medida que o tufão se intensifica e se dirige para a parte norte do Mar da China Meridional — indicando problemas potenciais para Taiwan, Hong Kong e partes do sul da China.
Doksuri, também conhecido como Egay nas Filipinas, pode se tornar um supertufão — o equivalente a um furacão de categoria 5, o nível mais alto e destrutivo da escala — no final da terça-feira ou início da quarta-feira, alertou Pagasa
Nesse nível, as tempestades podem causar danos catastróficos a áreas residenciais, dependendo da velocidade do vento e da extensão das tempestades costeiras.
Conforme prevê Pagasa, o tufão deve começar a enfraquecer no final da quarta-feira ao entrar no Estreito de Taiwan.
Mas o caminho exato do tufão ainda é incerto. O Observatório de Hong Kong disse no fim de semana que havia várias rotas possíveis para ele.
O tufão pode passar pela ilha de Taiwan; poderia virar para o sul, perdendo Taiwan e atingindo a costa sul de Guangdong, na China, incluindo Hong Kong; ou poderia ir para o norte, poupando ambos.
O observatório disse que a trajetória final do tufão será guiada por uma variedade de fatores, como cordilheiras subtropicais que trazem alta pressão atmosférica ou monções que trazem baixa pressão.
As comunidades no caminho do tufão agora estão se preparando para o impacto. O presidente filipino Ferdinand R. Marcos Jr. suspendeu todas as aulas de escolas públicas e fechou escritórios do governo na região da capital na segunda-feira (24), exceto aqueles que realizam serviços críticos. A suspensão também foi em parte devido a uma greve de três dias dos trabalhadores do transporte.
Pagasa também pediu às pessoas que vivem em áreas “altamente suscetíveis” que sigam as ordens de evacuação e outras instruções das autoridades locais.
O Observatório de Hong Kong pediu ao público que monitore os anúncios meteorológicos, alertando que o tufão trará muito calor e tempestades antes de sua chegada. A cidade acaba de passar por outra tempestade, o tufão Talim, que levou as autoridades a fechar escolas e o mercado de ações.
A agência meteorológica de Taiwan disse na noite de domingo que estava monitorando o progresso do tufão e poderia emitir um alerta no mar na segunda ou terça-feira. As embarcações no mar devem ficar atentas e os moradores devem ser cautelosos ao ir à praia devido à possibilidade de grandes ondas, afirmou.
FOTOS – China perfura “buraco para o inferno”, poço com 10 mil metros
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Vista aérea de trabalhadores do petróleo segurando uma bandeira no campo petrolífero de Tarim, no deserto de Taklimakan, no condado de Shaya, em 9 de março de 2023 na prefeitura de Aksu, região autônoma de Xinjiang Uygur, na China. Um poço de petróleo no Tarim Oilfield foi perfurado a 9.396 metros em 9 de março, quebrando o recorde do poço de petróleo horizontal mais profundo da Ásia.
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Arte mostra como será o processo de perfuração. Equipamentos, incluindo brocas e tubos com peso superior a 2 mil toneladas penetrarão profundamente na Terra, em mais de 10 estratos continentais, incluindo o sistema Cretáceo
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Vista aérea de um poço de petróleo de Tarim Oilfield no deserto de Taklimakan, no condado de Shaya, em 9 de março de 2023 na prefeitura de Aksu, região autônoma de Xinjiang Uygur, na China • Tan Hui/VCG via Getty Images
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Trabalhadores de petróleo seguram uma faixa no campo petrolífero de Tarim, no deserto de Taklimakan, no condado de Shaya, em 9 de março de 2023 na província de Aksu, região autônoma de Xinjiang Uygur, na China • Tan Hui/VCG via Getty Images
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Um engenheiro inspeciona a operação da máquina de perfuração no projeto de um poço de mais de 10.000 metros de profundidade para exploração científica na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no noroeste da China, em 30 de maio de 2023 • Xinhua/Li Xiang
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Um engenheiro inspeciona a operação da máquina de perfuração no projeto de um poço de mais de 10.000 metros de profundidade para exploração científica na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no noroeste da China, em 30 de maio de 2023 • Xinhua/Li Xiang
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Foto tirada em 30 de maio de 2023 mostra o projeto de perfuração de um poço de mais de 10.000 metros de profundidade para exploração científica na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no noroeste da China • Xinhua/Li Xiang
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Funcionários inspecionam as instalações em uma estação de coleta dentro do campo de petróleo e gás de Shunbei, operado pela China Petroleum & Chemical Corporation (Sinopec) no deserto de Taklimakan em 4 de janeiro de 2023 na província de Aksu, região autônoma de Xinjiang Uygur da China • VCG/VCG via Getty Images
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Projeto de perfuração de um poço de mais de 10 mil metros de profundidade para a exploração científica na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no noroeste da China • Li Xiang/Xinhua
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Equipamento para a perfuração do primeiro poço da China com mais de 10.000 metros de profundidade para exploração científica • Global Link
VÍDEO – China: Mais de 23 mil pessoas saem de casa por passagem de tufão Talim