Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Após exercícios militares dos EUA, Coreia do Norte ameaça retaliação nuclear

    Declaração do ministro da Defesa também acusou os Estados Unidos e a Coreia do Sul de aumentar as tensões na região, enquanto criticava a primeira reunião de seu grupo consultivo nuclear

    Da Reuters , Seul

    [cnn_galeria template_part='highlight' active='' id_galeria='2364616' html_id_prefix='featured_' ]

    A Coreia do Norte disse nesta quinta-feira (20) que a mobilização de armas dos Estados Unidos como porta-aviões, bombardeiros ou submarinos com mísseis na Coreia do Sul poderia atender às condições para o uso de armas nucleares, informou a mídia estatal KCNA, citando uma declaração do ministro da Defesa do país, Kang Sun Nam.

    Os comentários aumentam as apostas à medida que cada lado intensifica as exibições de força militar em um impasse sobre as armas nucleares e os programas de mísseis balísticos do país asiático.

    A declaração do ministro da Defesa também acusou os Estados Unidos e a Coreia do Sul de aumentar as tensões na região, enquanto criticava a primeira reunião de seu grupo consultivo nuclear.

    “A visibilidade cada vez maior da mobilização do submarino nuclear estratégico e de outros ativos estratégicos pode cair nas condições do uso de armas nucleares especificadas na lei da RPDC”, disse.

    RPDC é a abreviação do nome oficial da Coreia do Norte, República Popular Democrática da Coreia.

    A observação é dirigida ao submarino movido a energia nuclear dos EUA que chegou a um porto na cidade de Busan, na Coreia do Sul, no início desta semana.

    “A fase de confronto militar na península coreana apareceu como uma realidade perigosa”, acrescentou a KCNA.

    A reportagem foi divulgada depois que um soldado dos EUA cruzou a fronteira com a Coreia do Norte na terça-feira, em um momento de alta tensão entre as duas Coreias e os Estados Unidos.

    A Coreia do Norte ainda não comentou o incidente envolvendo o soldado norte-americano.

    No ano passado, o país publicou uma nova e ampla lei nuclear declarando seu status de Estado com armas nucleares “irreversível”.

    (Reportagem de Hyunsu Yim)

    Tópicos