James Cameron diz que acidente com Titan foi “exceção”, mas vê regulamentação como inevitável
Diretor de Titanic e que já explorou águas superprofundas dezenas de vezes, defende a seriedade dos trabalhos de exploração com submersíveis, que acontecem há mais de 50 anos
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Destroços do submarino Titan foram levados para o Canadá para investigação. A chegada das partes do Titan no porto foram registradas por repórteres. Os investigadores querem definir as causas da implosão do submergível, que fazia uma uma expedição ao Titanic. Os cinco ocupantes morreram
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Destroços do submarino Titan foram levados para o Canadá para investigação. A chegada das partes do Titan no porto foram registradas por repórteres. Os investigadores querem definir as causas da implosão do submergível, que fazia uma uma expedição ao Titanic. Os cinco ocupantes morreram
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Destroços do submarino Titan foram levados para o Canadá para investigação. A chegada das partes do Titan no porto foram registradas por repórteres. Os investigadores querem definir as causas da implosão do submergível, que fazia uma uma expedição ao Titanic. Os cinco ocupantes morreram • Reprodução/Reuters
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Destroços do submarino Titan foram levados para o Canadá para investigação. A chegada das partes do Titan no porto foram registradas por repórteres. Os investigadores querem definir as causas da implosão do submergível, que fazia uma uma expedição ao Titanic. Os cinco ocupantes morreram
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Destroços do submarino Titan foram levados para o Canadá para investigação. A chegada das partes do Titan no porto foram registradas por repórteres. Os investigadores querem definir as causas da implosão do submergível, que fazia uma uma expedição ao Titanic. Os cinco ocupantes morreram • Reprodução/Reuters
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Destroços do submarino Titan foram levados para o Canadá para investigação. A chegada das partes do Titan no porto foram registradas por repórteres. Os investigadores querem definir as causas da implosão do submergível, que fazia uma uma expedição ao Titanic. Os cinco ocupantes morreram • Allison King/VOCM News
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Destroços do submarino Titan foram levados para o Canadá para investigação. A chegada das partes do Titan no porto foram registradas por repórteres. Os investigadores querem definir as causas da implosão do submergível, que fazia uma uma expedição ao Titanic. Os cinco ocupantes morreram • Allison King/VOCM News
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Destroços do submarino Titan foram levados para o Canadá para investigação. A chegada das partes do Titan no porto foram registradas por repórteres. Os investigadores querem definir as causas da implosão do submergível, que fazia uma uma expedição ao Titanic. Os cinco ocupantes morreram • Allison King/VOCM News
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Destroços do submarino Titan foram levados para o Canadá para investigação. A chegada das partes do Titan no porto foram registradas por repórteres. Os investigadores querem definir as causas da implosão do submergível, que fazia uma uma expedição ao Titanic. Os cinco ocupantes morreram • Allison King / VOCM News
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Destroços do submarino Titan foram levados para o Canadá para investigação. A chegada das partes do Titan no porto foram registradas por repórteres. Os investigadores querem definir as causas da implosão do submergível, que fazia uma uma expedição ao Titanic. Os cinco ocupantes morreram • Allison King/VOCM News
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Destroços do submarino Titan foram levados para o Canadá para investigação. A chegada das partes do Titan no porto foram registradas por repórteres. Os investigadores querem definir as causas da implosão do submergível, que fazia uma uma expedição ao Titanic. Os cinco ocupantes morreram
O diretor de cinema James Cameron, conhecido por sucessos como Titanic, Avatar e O Exterminador do Futuro, tem sido chamado constantemente para falar sobre a implosão do submersível Titan, que resultou na morte de seus cinco ocupantes no mês passado. Em evento realizado na noite desta terça-feira (18) na Royal Canadian Geographical Society, em Ottawa, ele afirmou que o acidente com o veículo da OceanGate foi “uma exceção” no meio, mas que o fato faz com que a regulamentação de viagens turísticas seja “inevitável”.
“Posso imaginar algum novo esforço regulatório saindo disso”, disse o diretor canadense, de acordo com o jornal The Globe and Mail. Ele lembrou que o naufrágio do próprio Titanic em 1912 deu início à Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, um tratado de segurança marítima que estabelece padrões de segurança para a construção, equipamento e operação de navios mercantes.
O tratado entrou em vigor dois anos depois do naufrágio do Titanic e passou por diversas atualizações, sempre mantendo um padrão avançado de segurança. “Temos que ser lembrados da possibilidade de falha humana”, disse ele.
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Veja imagens dos destroços do Titanic. • Woods Hole Oceanographic Institution/Reuters
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Veja imagens dos destroços do Titanic. • Arthur Loibl/Instagram
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Veja imagens dos destroços do Titanic. • Arthur Loibl/Instagram
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Veja imagens dos destroços do Titanic. • Arthur Loibl/Instagram
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Veja imagens dos destroços do Titanic. • Arthur Loibl/Instagram
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Veja imagens dos destroços do Titanic. • Ocean Gate Expeditions
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Veja imagens dos destroços do Titanic. • Ocean Gate Expeditions
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Digitalização dos destroços do Titanic, criada usando mapeamento de alto mar. • Atlantic Productions/Magellan
Cameron faz questão de frisar que o caso malsucedido do Titan, que implodiu quando se dirigia para os destroços do Titanic, a 3.800 metros de profundidade, não pode ser comparado com as viagens comumente realizadas por submersíveis em todo o mundo. Ele destaca que há mais de 50 anos esses mergulhos são realizados ajudando a evolução da pesquisa e também do turismo.
“Este é um ponto de dados extremamente atípico, que, de certa forma, prova a regra, e a regra é que estamos seguros há meio século”, disse ele.
De qualquer forma, Cameron disse que não ficaria surpreso em ver novos esforços regulatórios em resposta à implosão do Titan. “Esses regulamentos devem ser específicos para embarcações que transportam passageiros e devem ser tratados da mesma forma que as medidas existentes para barcos ou navios”.
James Cameron tem sido chamado a falar sobre o tema por ser hoje um dos principais exploradores de águas superprofundas em todo o mundo, tendo visitado os destroços do Titanic por 33 vezes e chegado até a Fossa das Marianas, a mais de 10 mil metros de profundidade.