Veja os carros mais vendidos em junho, com ajuda de desconto do governo
Emplacamentos tiveram aumento de 7,4% no mês, de acordo com a Fenabrave
Alguns dos carros preferidos dos brasileiros viram aumento significativo nas vendas e encabeçaram, em junho, e lista dos automóveis mais vendidos no país.
O ranking mensal é feito pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e este é o primeiro depois de o programa federal de desconto para carros passar a valer.
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O programa, que passou a valer no início de junho, cortou impostos e garantiu a redução de R$ 2.000 a R$ 8.000 no valor final de carros que custassem, antes, até R$ 120 mil.
Polo, Onix e T Cross lideraram a lista dos veículos novos que receberam mais emplacamentos nas concessionárias do país no mês passado, de acordo com os dados da Fenabrave.
Os três modelos são tradicionais líderes do ranking mensal, mas todas cresceram em relação aos números de maio.
Quanto ficou o valor dos carros após pacote de incentivo:
O Polo, por exemplo, da Volkswagen, e que lidera a lista, vendeu quase 9.950 unidades em junho. Em maio, quando também foi o mais vendido, tinham sido 7.600.
As vendas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus – medidas pelos números de emplacamentos – cresceram 7,39% em junho na comparação com o mês de maio, somando 189.528 unidades, divulgou a associação nesta terça-feira (4).
Na comparação com o mesmo mês de 2022, as vendas de veículos fecharam o mês com um aumento de 6,46%.
Nove montadoras de carros aderiram ao programa do governo: Renault, Volks, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, GM, Fiat e Peugeot. Totalizando 31 modelos e 233 versões de carros.
Veja os 10 carros mais vendidos no Brasil em junho
- Polo/VW: 9.949
- Onix/GM: 8.261
- T Cross/VW: 7.264
- Mobi/Fiat: 6.895
- Argo/Fiat: 6.747
- HB20/Hyundai: 6.420
- Onix Plus/GM: 6.419
- Kwid/Renault: 5.933
- Cronos/Fiat: 4.969
- Tracker/GM: 4.957
Entenda o programa
O programa de descontos do governo foi anunciado em junho pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço, Geraldo Alckmin, e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Eles explicaram os critérios utilizados nas faixas de desconto, que variam conforme o preço, a eficiência energética e a densidade industrial.
“Quem atingir o máximo dos critérios — menor preço, então critério social, meio ambiente, menos poluição; e densidade industrial — terá desconto maior. Receberá crédito de R$ 8 mil, que pode chegar, em um carro de acesso, a 11,6%”, contou Alckmin.
Para ônibus e caminhões, os descontos são de R$ 33,6 mil a R$ 99,4 mil, e são associados à entrega de veículos da mesma categoria, usados e em condições de rodagem.
Também é exigida que a documentação do veículo entregue esteja regularizada, com licenciamento de 2022 e emplacamento.
Segundo o vice-presidente, os descontos para caminhões são motivados por uma exigência Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que prevê a fabricação dos veículos no padrão chamado de Euro 6, que diminui a emissão de poluentes, mas encarece o custo do veículo.
Os descontos buscam estimular a renovação da frota e retirar a circulação de caminhões e ônibus com mais de 20 anos.
Publicado por Juliana Elias. Com informações de Estadão Conteúdo e Reuters