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    Grupo Wagner suspenderá recrutamento por um mês após rebelião, diz organização

    Exército mercenário está transferindo suas operações para a Belarus

    Mariya Knightda CNN

    A empresa militar privada de Yevgeny Prigozhin, o Grupo Wagner, está suspendendo seus esforços de recrutamento por um mês enquanto transfere as operações para Belarus, disse um canal Telegram afiliado a Prigozhin neste domingo (2).

    “Devido à não participação temporária de Wagner PMC em uma operação militar especial e mudança para a República da Belarus, estamos suspendendo temporariamente o trabalho dos centros regionais de recrutamento para PMC Wagner pelo período de 1 mês”, afirmou o canal Telegram, que é dirigido por um dos funcionários do grupo.

    Foi o presidente bielorrusso, Aleksandr Lukashenko, quem supostamente negociou um acordo para Prigozhin e suas forças deixarem a Rússia após a impressionante e curta rebelião de Wagner contra o Kremlin, na semana passada.

    Até aquele momento, o Grupo Wagner havia desempenhado um papel fundamental na guerra da Rússia na Ucrânia, especialmente na cidade de Bakhmut, no leste do país.

    Com a insurreição e o aparente rompimento de Prigozhin de uma aliança de longa data com o presidente russo, Vladimir Putin, surgem dúvidas sobre o futuro do chefe mercenário e outras autoridades russas com laços com seu grupo.

    Na sexta-feira (30), Lukashenko convidou mercenários do Grupo Wagner para treinar seus militares durante um discurso dedicado ao Dia da Independência da Belarus.

    Em discursos anteriores, Lukashenko disse que foi ofertado ao Grupo Wagner recebeu terras abandonadas no seu país.

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