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    Em áudio, Robinho admite sexo com penetração em caso de estupro na Itália

    Em conversas com o também condenado Ricardo Falco, o ex-jogador reconhece ter feito sexo

    Redação Itatiaia

    Condenado em todas as instâncias da Justiça italiana a nove anos de prisão por estupro coletivo, o ex-jogador Robinho reconheceu, em um áudio enviado ao também condenado Ricardo Falco, que fez sexo com penetração com a mulher que o denunciou.

    Ao longo das investigações, o brasileiro mudou a versão de como teria se relacionado com a vítima.

    Aviso: o conteúdo abaixo contém linguagem forte e relatos de abuso sexual e pode servir como gatilho

    As conversas entre os dois condenados foram divulgadas pelo podcast UOL Esporte Histórias. O material deu base para a investigação e condenação dos brasileiros na Justiça da Itália. Robinho, ao longo das conversas, muda várias vezes a própria versão.

    Em um primeiro momento, o ex-jogador nega que se envolveu com a garota. Depois, assume que fez sexo oral, mas com o consentimento da vítima. Por fim, ele assume que fez sexo com penetração.

    “É, eu comi, pô! Porque ela quis. Aonde (sic) eu forcei a mina? Eu comi a mina, ela fez chupeta pra mim e depois saí fora”, diz Robinho para Ricardo Falco.

    Em outro trecho das conversas, Falco comentou sobre o estado etílico da garota.

    “Acho que naquele dia ela não tava nem se dando conta de nada. Ela estava fora de si mesmo”, disse.

     

     

    O caso Robinho

    Em 2017, Robinho foi condenado a nove anos de prisão por participação em estupro coletivo. O brasileiro recorreu da sentença e, em janeiro de 2022, foi condenado em última instância, não cabendo mais recursos.

    A Justiça italiana pediu que Robinho cumpra a pena no Brasil, uma vez que o país não extradita cidadãos brasileiros. Em fevereiro de 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) concordou em transferir a pena.

    Cabe agora ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisar a sentença italiana. O STJ vai avaliar se a decisão atende os requisitos para ser cumprida no Brasil.

    A garota identificou outros quatro homens (Rudney Gomes, Clayton Santos, Alexsandro da Silva e Fabio Galan) na noite em que foi abusada. Esses quatro não foram julgados e condenados porque voltaram para o Brasil.

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