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    Decisão do CMN para meta de inflação abre caminho para corte de juros em agosto, diz economista

    À CNN Rádio, o estrategista da RB Investimentos Gustavo Cruz afirmou que manutenção do alvo de inflação em 3% foi recebida positivamente pelo mercado

    Amanda Garciada CNN

    A decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de manter o alvo de inflação em 3% para 2026 e adoção da meta contínua perseguida pelo Banco Central (BC) em 2025 deixa o caminho “mais fácil para começar a cortar juros em agosto.”

    Esta é a avaliação do estrategista da RB Investimentos Gustavo Cruz.

    Em entrevista à CNN Rádio, ele afirma que foi solucionada a “última grande dúvida na cabeça do Banco Central.”

    Isso porque existia a incerteza a respeito da mudança ou não da meta de inflação.

    “Tirada essa dúvida, junto com o arcabouço fiscal, que deu belo passo na Câmara, e a inflação que baixou, o BC conseguirá iniciar a redução dos juros”, completou.

    O economista destaca que, em um primeiro momento, o corte pode ser “mais tímido”, de 0,25 pontos, acelerando no fim do ano e ao longo de 2024.

    Gustavo Cruz ainda afirmou que, justamente por esses motivos, a decisão do CMN foi recebida pelo mercado “de forma positiva.”

    Atualmente, a taxa Selic está em 13,75% ao ano.

    O colegiado do CMN é composto pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), além do presidente do BC, Roberto Campos Neto.

    *Com produção de Isabel Campos

     

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