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    Chefe do Grupo Wagner recusa rendição após Putin dizer que ele é traidor da Rússia; veja o que se sabe

    Tropas do Grupo Wagner tomaram a cidade de Rostov e marcham rumo à capital Moscou

    Da CNN

    O presidente da Rússia, Vladimir Putin, enfrenta uma crescente rebelião do chefe do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhi, após o líder mercenário ter rejeitado a rendição e dizer que o mandatário está “profundamente enganado” ao dizer que suas ações traem a Rússia.

    Na região sudoeste do país, as autoridades alertaram os moradores a ficarem em suas casas em meio a relatos de equipamentos militares do Wagner se movendo pelos territórios.

    Veja o que se sabe:

    • Na região sudoeste de Lipetsk: o governador da região, Igor Artamonov, alertou os moradores a não deixarem suas casas “sem necessidade urgente e absterem-se de qualquer viagem de transporte pessoal ou público”, enquanto trabalham para garantir a segurança na cidade. Artamonov também disse que os equipamentos estão sendo movimentados pelo grupo Wagner em todo o território. Em Kursk, que faz fronteira com a Ucrânia, o governador Roman Starovoyt pediu a Prigozhin que “abandone seus planos” para evitar um conflito interno no país.
    • Movimento em Voronezh: Após as alegações de controle de Wagner sobre instalações militares na cidade, o governador Alexander Gusev contestou os rumores de que equipamentos militares estão se movendo pela região, instando as pessoas a seguir as informações de fontes oficiais e pedindo à mídia que seja “responsável” na postagem de informações. Também no sábado, um incêndio em um tanque de combustível em uma refinaria de petróleo perto da cidade foi controlado. Embora a causa não tenha sido confirmada por Gusev, vídeos nas mídias sociais mostraram uma explosão e uma bola de fogo quando um helicóptero militar voou em sua direção. Além disso, uma munição que caiu na cidade durante o que parece ter sido um confronto entre as unidades Wagner e as forças russas danificou vários carros, segundo a mídia estatal.
    • Conflito bem-vindo pela Ucrânia: Algumas autoridades ucranianas veem a rebelião como um “sinal do colapso do regime de Putin”. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, twittou no sábado que a Rússia anteriormente escondia sua fraqueza por trás da propaganda, mas agora o caos infligido por Wagner significa que eles não podem mais escondê-lo. “Todo aquele que escolhe o caminho do mal destrói a si mesmo”, disse ele.
    • Moscou vê apoio: líderes apoiados pela Rússia em quatro regiões ucranianas que a Rússia afirma ter anexado – a chamada República Popular de Donetsk e República Popular de Luhansk, a região de Zaporizhzhia e Kherson – expressaram seu apoio a Putin. Na Rússia, o chefe da Igreja Ortodoxa Russa, o Patriarca Kirill , em apoio a Putin, pediu unidade, pedindo aos combatentes de Wagner “que pensem novamente”. Em uma ligação com Recep Tayyip Erdoğan, o Kremlin disse que o presidente turco prometeu seu ” total apoio” a Putin.
    • Líderes globais observam: a OTAN, a União Europeia e líderes mundiais, incluindo da França, Cazaquistão e Alemanha, discutiram sobre observar de perto o desenrolar da situação. O porta-voz da UE para Relações Exteriores e Política de Segurança, Nabila Massrali, disse à CNN: “O que estamos testemunhando é uma questão interna russa.” O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, disse estar de olho nos eventos e pediu a Putin e Prigozhin que “sejam responsáveis ​​e protejam os civis”.
    • Enquanto isso, Putin assinou uma lei que permite o recrutamento militar de cidadãos com antecedentes criminais.
    • Ataque com mísseis na Ucrânia: as forças de defesa aérea da Ucrânia interceptaram 41 mísseis de cruzeiro russos e dois drones de ataque Shahed disparados neste sábado (24) do norte, sul e leste, segundo o Comando da Força Aérea Ucraniana, informou a mídia estatal Ukrinform. Em Kiev, pelo menos três moradores foram mortos e mais de uma dúzia ficaram feridos em destroços de mísseis que caíram em um prédio de apartamentos de 24 andares no distrito de Solomyanskyi da cidade, disse o ministro ucraniano de Assuntos Internos, Ihor Klymenko, no Telegram.

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